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Fonte de água doce, os mananciais e rios são de extrema importância para a existência de vida nos mais variados ecossistemas. Segundo dados da Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é o país detentor da maior disponibilidade hídrica do planeta, com cerca de 12% do deflúvio médio mundial, mas passa por um dos mais longos períodos de estiagem de sua história.
O aumento das temperaturas globais afetará as principais bacias hidrográficas de forma diferente ao redor do mundo, com os rios da América do Sul, África do Sul e Austrália entre os que correm maior risco de mudanças ecológicas extremas, concluiu um novo estudo liderado pela UCL.
Os pesquisadores descobriram que, desde o final dos anos 1970, a fronteira do inverno com a primavera tem desaparecido lentamente, com um terço das 1.065 estações de medição de neve da fronteira mexicana ao Ártico do Alasca registrando o aumento do derretimento da neve no inverno. Enquanto estações com aumentos significativos de degelo os registraram principalmente em novembro e março, os pesquisadores descobriram que o degelo está aumentando em todos os meses da estação fria – de outubro a março.
As florestas cobrem um bom terço da massa de terra da Europa. Eles desempenham um papel importante na regulação do clima e do ciclo hídrico. Fornecem lenha, servem de habitat a uma vasta gama de espécies e de área de lazer para o ser humano. Alguns cientistas chegam a sugerir o florestamento como uma medida para mitigar as mudanças climáticas, uma vez que as florestas absorvem CO 2contanto que eles cresçam.
As florestas tropicais atuam como uma bomba d’água, obtendo água da superfície da terra e jogando-a de volta na atmosfera. Como esse processo requer energia, ele causa uma redução na temperatura da superfície. A água que retorna para a atmosfera, muitas vezes volta para a floresta na forma de chuva. As árvores tornam-se então um componente crítico de uma complexa máquina de reciclagem de água, que garante que a floresta se mantenha sempre úmida. Quando a floresta é removida, a água que retorna para a atmosfera é reduzida e a energia não utilizada contribui para aumentar as temperaturas locais.
Estamos no início de uma extinção em massa e vocês só conseguem falar em dinheiro, ou na fábula do eterno crescimento econômico: como ousam! Passou pouco mais de um ano desde o vibrante discurso de Greta Thunberg na Cúpula da Ação Climática em Nova York, mas pouco parece ter mudado em termos de soluções para a crise climática em curso. O que preocupa não é apenas o degelo cada vez mais rápido, sintoma evidente de uma mudança de época, mas também a lentidão dos governos em adotar medidas adequadas à rápida evolução desse preocupante cenário.
Como jamais visto, o Paraná enfrenta há meses uma séria crise hídrica, potencializada por um momento de pandemia, que não será tão simples de superar. A maioria dos reservatórios de abastecimento público, principalmente os da capital paranaense, estão muito abaixo do nível normal. Além disso, o momento de estiagem ainda pode se estender por, no mínimo, mais um mês.
Estão em fase de instalação dois lisímetros, nome dado ao equipamento utilizado para medir o consumo de água dos cultivos agrícolas, como explica o pesquisador Danilton Luiz Flumignan, da Embrapa Agropecuária Oeste (Dourados, MS). Quando estiverem concluídos, serão os maiores do Brasil e estarão entre os maiores do mundo. Os lisímetros são do tipo pesagem direta, terão aproximadamente 35 toneladas, com cerca de 20 m² (cada).
É de se questionar por que tanto se fala de proteção às florestas e pouco se informa a respeito da desertificação dos solos. Dados provindos da ONU apontam que 13 (treze) milhões de hectares de florestas estão sendo perdidos a cada ano. É um número significativo. Entretanto, não se dá destaque equivalente ao fato de que devido à seca e desertificação -dados também da ONU- 12 (doze) milhões de hectares são perdidos ao ano (23 hectares por minuto), espaço em que 20 milhões de toneladas de grãos poderiam ter crescido (e alimentado uma infinidade de famílias).
A ação da água relacionada ao clima é uma chave para nos trazer de volta aos trilhos para alcançar o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 6 , garantir o acesso à água e ao saneamento para todos e manter um ambiente saudável. A OMM realizou um briefing diplomático virtual em 2 de julho sobre os planos para uma