Águas da Prata, Estância Hidromineral, é o refúgio dos Paulistanos nos feriados ou nas férias
Mirante da Laginha e o Pico do Gavião são os destaques desta Estância Turística Hidromineral
Um dos principais refúgios dos paulistanos durante os feriados e os períodos de férias, Águas da Prata não é apenas uma cidadezinha do interior do estado de São Paulo. Por conta da grande quantidade de sais minerais de suas águas e da abundância deste recurso na cidade, Águas da Prata possui o direito de utilizar o título de Estância Hidromineral de Águas da Prata e receber maiores verbas do governo estadual para fomentar o turismo.
Estas condições, aliadas a outros fatos, como sua localização geográfica e seu tamanho reduzido, fizeram com que a cidade desenvolvesse a qualidade de vida de sua população, que não passa de dez mil pessoas, e obtivesse um IDH de 0,812, um dos mais altos do estado e do país.
Águas da Prata está localizada a 238 km da capital. Para ter acesso à região, o turista poderá utilizar a estrada SP-342, a qual liga São Paulo a Minas Gerias.
As belezas desta cidade atraem turistas de todos os lugares. O que se destaca em Águas da Prata são as suas maravilhosas nascentes, onde os visitantes têm a oportunidade de observar animais silvestres como: antas, veados, capivaras, porco do mato, entre outros.
Além das atrações da cidade, ligadas ao ecoturismo, o visitante poderá desfrutar das águas medicinais da região. Águas da Prata é uma cidade familiar, para quem busca sossego e tranquilidade que não se encontra nos grandes centros urbanos. O que visitar: Em razão a sua topografia, a cidade possui dois grandes picos: O Mirante da Laginha e o Pico do Gavião.
Em ambos os lugares, os turistas podem apreciar uma linda paisagem da cidade, além de ter a oportunidade de praticar esportes como: voo livre, asa delta e Paraglider. Para quem não curte esportes radicais, a dica é visitar as cachoeiras, cascatas, e os lagos artificiais da região. Uma ótima oportunidade para quem deseja descansar e ficar em contato com a natureza.
Turismo
Águas da Prata é uma cidade com cara de vilarejo, mas a tranquilidade não é o principal ponto para quem busca o local para fazer turismo. Por ter vários rios com corredeiras e estar próxima a Serra da Mantiqueira, Águas da Prata atrai milhares de turistas todos os anos em busca de aventuras e de esportes radicais.
As cachoeiras, as montanhas e as inúmeras trilhas fazem com que o ecoturismo seja bem desenvolvido na cidade e atrai um número ainda maior de pessoas em busca de maior contato com a natureza e aventura.
O principal ponto de encontro dos amantes de esportes radicais na cidade é o Pico do Gavião, de onde partem corajosos que saltam de parapente ou para fazer voos livres. Ou seja, Águas da Prata é o destino ideal para quem quer contato com a natureza e adrenalina o tempo todo.
Turismo Religioso
Águas da Prata também possui uma boa vocação para o turismo religioso. O município é o ponto de partida para uma peregrinação de fé chamada Caminho da Fé, que acaba em Aparecida, outro município paulista que é o santuário nacional para os católicos.
Para chegar a Águas da Prata, é possível ir de avião até Ribeirão Preto, Poços de Caldas, Varginha, entre outras cidades que ficam próximas do município. Para quem chega de São Paulo capital, o principal acesso é pela SP-342.
História da Cidade
O município de Águas da Prata deve sua existência em razão de grande quantidade de sais minerais encontradas em suas águas sendo que a origem do nome vem de uma corruptela do tupi-guarani “Pay tâ” que ao ser pronunciada pelos portugueses tornou-se “Prata” “Pay tâ” que quer dizer em tupi-guarani “água dependurada” em virtude da alta mineralização das águas que ao escorrerem próximas as minas formam estalactites. Nas nascentes era constatada a presença de animais silvestres como: antas, veados, capivaras, queixadas, porco do mato e muitos outros.
O dentista Rufino Gavião observando constatou através de uma primeira análise as múltiplas propriedades medicinais das águas existentes. A divulgação propagou-se e iniciou-se as margens da ferrovia a construção das primeiras casas, com a construção do primeiro hotel e pensões. Em 1876 foi instalada a primeira engarrafadora de água no então bairro de São João da Boa Vista, que passou a Distrito em 1926 com denominação de estância hidromineral, obtendo sua emancipação político administrativa em 3 de julho de 1935.
As principais atrações estão na natureza, localizada na Serra da Mantiqueira, em suas matas naturais conta com cachoeiras, cascatas, lagos naturais e artificiais, trilhas para passeios, pista para moto cross, cavalgadas, áreas para piqueniques com churrasqueiras ao ar livre, praça de esportes com ginásio poliesportivo, piscina semiolímpica, oficinas artesanais, camping, além do balneário com aproximadamente 7.000 m² de construção em uma área de 13.200 m².
Principais Pontos Turísticos:
Atrativos Naturais
Localizada na Serra da Mantiqueira, em suas matas naturais conta com cachoeiras, cascatas, lagos naturais e artificiais, trilhas para passeios, pista para moto cross, cavalgadas, áreas para piqueniques com churrasqueiras ao ar livre, praça de esportes com ginásio poli- esportivo, piscina semiolímpica, oficinas artesanais, camping, além do balneário com aproximadamente 7.000 m² de construção em uma área de 13.200 m².
É a principal atração turística nos dias atuais a presença em nosso Bosque em mata virgem praticamente dentro da cidade a presença de macacos e quatis que chegam a receber alimentação das mãos dos turistas em um ambiente de total liberdade.
Balneário Teotônio Vilela
É o maior e mais moderno da América do Sul, tanto pelo arrojo arquitetônico como pela funcionalidade. Com uma área construída em 3 pavimentos, dispõe de salas para banhos, duchas, saunas, salões de repouso, piscinas, anfiteatro e demais dependências para lazer.
Localizado próximo ao centro da cidade e a administração pela secretaria de Esportes e Turismo do Estado de São Paulo.
O Balneário destina-se à prática de termalismo em seus aspectos, turísticos, termais e de medicina física, está nos seus ramos de crenologia, hidroterapia e fisioterapia. Av. Washington Luiz.
Bosque
Ocupa uma área de 23 alqueires de mata preservada. Passear por pequenas alamedas, degustar quitutes de milho, beber a água mineral mais radioativa das Américas, são algumas alternativas para as muitas pessoas que procuram este recanto agradável praticamente no centro da cidade.
Cascatinha
Local pitoresco, ideal para passear e sentir de perto a natureza. Uma queda d’água natural de rara beleza forma uma piscina belíssima, bem no meio da mata.
À 2 km do centro, com fácil acesso. Estrada para Poços de Caldas.
Praça do Cristo
Está localizada a 900 m de altitude em posição privilegiada de onde se pode avistar toda a cidade e vizinha São João da Boa Vista. O nome do local deve-se à imagem do Cristo Redentor lá existente. Na sede do município, com fácil acesso.
Mirante da Laginha
A 1.593 m de altitude, o local oferece um panorama fantástico de toda a região, com praticamente todo o percurso de estrada asfaltado. À cerca de 30 Km do centro.
Pico do Gavião
Saindo da sede do Município por rodovia municipal até a divisa com Minas Gerais temos o Pico do Gavião com 1.663 m de altitude com instalação de rampas para saltos de vôo livre (asa deita e paraglider) sendo utilizado por adeptos de todo o território nacional e de outros países ficando distante do centro da cidade 14Km, aonde no percurso o visitante vai deparando com surpresas agradáveis que a natureza oferece.
Gruta Nossa Senhora de Lourdes
Foi inaugurada em 11 de Fevereiro de 1958 para homenagear a padroeira da cidade. a imagem repousa em uma gruta cercada por flores e uma pequena piscina de peixes ornamentais. Localiza-se no centro da cidade.
Cascata Champanhe
Um capricho da natureza faz águas do Rio Fartura deslizarem suaves por uma inclinação de aproximadamente 150 metros, sugerindo o efeito da abertura de uma garrafa de champanhe. . Divisa com o Estado de Minas Gerais, com fácil acesso e rodovia asfaltada
À cerca de 20 Km do centro.
Ponte de Pedras
Um bloco de pedra serve naturalmente de passagem de pedestre e veículos sobre um trecho do rio Prata. A estrada que leva ao local, muito bem conservada, permite a passagem por fazendas que viveram a época áurea do café. Um visual muito bonito, por todo o percurso, compensa a distância do local. À 13Km do centro, por estrada de terra.
Pedra do Boi
Um grande bloco de pedra, em posição inclinada, de cuja base brota uma água agradável e radioativa é uma opção pitoresca de passeio. A menos de 1Km do centro.
Praça de Esportes
Ponto de encontros de toda a comunidade, o conjunto esportivo é formado por uma piscina semiolímpica, uma piscina infantil, campo de futebol, quadra poliesportiva, ginásio coberto e lanchonete com visão panorâmica. Em local privilegiado, próximo ao centro.
Praça e Fontes Luminosas
Todo o bucolismo da cidade se reflete na tranquilidade de sua praça, duas das quais contam com belíssimas fontes luminosas. A praça da Bandeira possui 182 combinações, diversas produzidas por diferentes processos de movimentação da água, com luzes coloridas e música sincronizada. Na praça Basílio Ceschin, luzes brancas e diversos arranjos em jato são um convite ao descanso ou bate-papo com os amigos.
Fonte Platina
Cascata e piscina natural compõem um agradável cenário para um passeio tranquilo. A estrada que leva ao local, bem conservada, permite uma visão muito bonita da região.
À 5Km do centro, com acesso fácil.
Cascata
Tem belíssima queda d’água a uma altura de 100 metros aproximadamente. seus campos ainda são nativos. neste local há exploração de minérios (bauxita e zircônio). À 17Km do município.
Lago
Localizado perto da cascatinha, numa área de 123.000m. Na ilha central há o Recanto Parque do lago.
Piscina do Boi
É o represamento das águas do Rio Prata. Para essa área se construir em complexo turístico, foram construídos um grande vestiário e uma lanchonete, por concessão municipal.
Fontes e propriedades das águas
Águas Radioativas
Indicações:
São diuréticas pela ação do Radônio, torônio e Oligo mineralização.
São uricoléticas, indicadas no tratamento da gaveta úrica e outros estados (artritismo). Dermatoses alérgicas – reumatismo (ação antiflogística e analérgicas).
Discrínias endócrinas
Diabete – litíase biliar – colites crônicas – aplicações ginecológicas.
Fonte Vilela
Águas Sulfatadas Sódicas
Indicações:
Afecções hepatobiliares
Colites crônicas
Dispepsias crônicas (ação digestiva)
Fonte Paiol – Utilizada unicamente para bebida.
Águas Bicarbonatadas Sódicas
Indicações:
Dispepsias – hiperacidez (digestiva)
Litiase úrica – artritismo – reumatismo gotoso
Diabete – ação hipoglicemiante pela modificação do equilíbrio ácido básico
Litíase oxálica – corrige a insuficiência hepática, normalizando os desvios das listisiades das quais advêm a oxalêmicas pré litiálica.
Fonte Antiga
Fonte Paiol
Fonte Platina- Utilizada apenas para bebidas.
Águas Magnesianas
Indicações:
Insuficiência hepática (ação coleciostequimétrica) constipação atônica do ventre
Entero Colites crônicas
Litíase oxálica 9 inibem a precipitação do oxalato de cálcio nas vias urinárias)
Fonte Antiga
Fonte Paiol – Utilizada unicamente para bebida.
Estação Ferroviária
Cia. Mogiana de Estradas de Ferro (1886-1971)
Fepasa (1971-1998)
Águas da Prata (antiga Prata)
Município de Águas da Prata, SP
Ramal de Caldas – km 42,452 SP–0870
Inauguração: 01.10.1886
Uso atual: fechada com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1919
Histórico da Linha: O ramal de Caldas foi inaugurado em 1886, para trazer mercadorias da região de São João da Boa Vista e de Poços de Caldas (na época conhecida como Caldas), já em território mineiro. O ramal seguiu, entretanto, deficitário por muitos anos, chegando a ter, de tempos em tempos, seus trens de passageiros suspenso devido a isso. Porém, acabou por ser o único de todos os ramais da Mojiana que permanece ativo até hoje, por causa do transporte de minério de alumínio da estação de Bauxita, uma antes da de Poços de Caldas. Trens de passageiros circularam pela linha até fins de 1976, quando foram suprimidos. Até meados dos anos 90, um trem turístico ainda percorria em determinadas ocasiões o ramal, mas hoje nem ele existe. Os trilhos, entretanto, foram retirados no trecho terminal em Poços de Caldas.
A Estação: A estação foi aberta em 1886 com o ramal, e com o nome de Prata. Na verdade, encontram-se literaturas dando a ela, nessa época, o nome de Raiz da Serra, nome dado a diversas estações que eram as últimas antes de uma subida de serra mais acentuada. A cidade se originou a partir da estação, desenvolvendo-se como estância hidromineral. Por muitos anos, o local todo foi conhecido como Estação da Prata. A Mojiana construiu um novo prédio para a estação em 1919 (*RM-1919), que parece ser o atual. Em 01/03/1935 teve o nome alterado para o atual, Águas da Prata. Fica praticamente no centro da cidade, e seus trilhos e desvios estão em local aberto. Embora os trens de passageiros tenham sido suprimidos em 1976, ainda passam quase que diariamente por ali as composições que carregam minério de bauxita para a fábrica de Alumínio, da Votorantim, à vezes com mais de oitenta vagões. Durante algum tempo depois da supressão dos trens de passageiros, manteve-se, com horário irregular, um trem turístico que passava por ali, durante alguns anos.
Outra Estação Ferroviária
Cia. Mojiana de Estradas de Ferro (1930-1971)
Fepasa (1971-1998)
TAJÁ
Município de Águas da Prata, SP
Ramal de Caldas – km SP-2473
Inauguração: 24.11.1930
Uso atual: demolida com trilhos
Data de construção do prédio atual: 1930 (já demolido).
Histórico da Linha: O ramal de Caldas foi inaugurado em 1886, para trazer mercadorias da região de São João da Boa Vista e de Poços de Caldas (na época conhecida como Caldas), já em território mineiro. O ramal seguiu, entretanto, deficitário por muitos anos, chegando a ter, de tempos em tempos, seus trens de passageiros suspenso devido a isso. Porém, acabou por ser o único de todos os ramais da Mojiana que permanece ativo até hoje, por causa do transporte de minério de alumínio da estação de Bauxita, uma antes da de Poços de Caldas. Trens de passageiros circularam pela linha até fins de 1976, quando foram suprimidos. Até meados dos anos 90, um trem turístico ainda percorria em determinadas ocasiões o ramal, mas hoje nem ele existe. Os trilhos, entretanto, foram retirados no trecho terminal em Poços de Caldas.
A Estação: Tajá teve vida curta, tendo sido inaugurada como posto telegráfico em 1930. Em 01/08/1969, ainda como posto, foi fechado, e transformado em parada, levando-se em conta não existir interesse para a Estrada na sua permanência, uma vez que não mais era utilizado para cruzamento de trens na serra, visto dispor somente de um pequeno desvio, comportando cerca de seis veículos, insuficiente, portanto, para atender as atuais composições tracionadas por locomotivas diesel e elétricas GL, que conduzem de oito a nove vagões carregados, ou treze vazios (*RM-1969). Sou de Poços de Caldas, nasci em 1953, e aquele trem faz parte da minha vida. Desci de Bauxita a Águas da Prata à pé com minha filha. Assamos linguiça pra comer com pão onde foi Tajá. Era uma mini estação e uma casa só talvez. Lá vi em 1959 ou 60 uma locomotiva a vapor que saiu dos trilhos e rolou uns 50 metros na encosta (Paulo Romeu Bissoli, 10/2004). A estação está totalmente destruída (só restou uma parte da plataforma e um resto da casa de turma). Ela se encontra a menos de 200 metros do viaduto (Ponte de Tajá). O acesso a estação é feito somente pelos trilhos do Ramal de Caldas, não há como chegar de carro até ela (Humberto Júnior, Douglas Bulhões, Thiago Fogarolli e João Elias, 01/2006).
Fonte: Guia do Turismo Brasil e Portal Férias.