Araxá, a linda cidade nos circuito das Águas de Minas Gerais, guarda histórias e lendas dos tempos do Império
Terra da bela e inesquecível Dona Beja, no Circuito das Águas de Minas Gerais, a linda Araxá guarda histórias e lendas dos tempos do império
Araxá integra no Circuito das Águas de Minas Gerais, reconhecida pelas propriedades terapêuticas diversificadas de suas águas medicinais e pelo clima agradável o ano todo.
Fortaleceu-se como polo turístico na década de 40, com a inauguração do Complexo Termal o Balneário da cidade que foi tombado pelo governo de Minas Gerais.
As Termas de Araxá estão ligadas a um Hotel por uma galeria suspensa decorada com afrescos de paisagens dos principais pontos turísticos de Minas Gerais. A centenária árvore dos Enforcados é o marco da crendice popular.
Já as igrejas, centenárias e com estilos que passam pelo gótico e barroco, além de abrigar imagens sacras de grandes artistas, são o símbolo maior da religiosidade do seu povo. Em frente a um hotel, encontra-se a Fonte Andrade Júnior onde estão localizadas as Fontes Alcalino-Sulfurosas. O prédio é constituído por um pavilhão situado em uma pequena península no lago de água de lama sulfurosa.
Possuem quatro bebedouros que escoam águas mineralizadas, carbonatada, sulfatada, radioativa e alcalina, indicadas para casos de diabetes, gota, obesidade, desvio de metabolismo, hepatite, e outros males.
Outra atração da cidade é a rampa de voo livre considerada uma das melhores do país. Localizada a 25 km do centro da cidade, na Serra da Bocaina, pela estrada de Araxá-Tapira.
A grande atração de Araxá é o Grande Hotel, um marco da hotelaria brasileira inaugurado em 1944 e fechado 50 anos depois. Reaberto em 2002, manteve preservado todo o glamour original, com grandes salões e lustres de cristal. As famosas termas funcionam hoje como um verdadeiro spa, oferecendo, além dos banhos terapêuticos de águas sulfurosas e de lama, muitas massagens, acupuntura, sauna e duchas.
Por todo o enorme prédio – são 33 mil metros quadrados de área construída – observa-se a pompa que atraía os fãs do cassino que ali funcionou por dois anos. São sofás e poltronas de couro, elevadores em mogno, corrimãos com entalhes dourados, cinema, cortinas aveludadas, vasos, espelhos, sacadas…
O parque no entorno do Grande Hotel, conhecido como Complexo do Barreiro, também foi restaurado e abriga piscinas, lago, jardins, bosques, trilhas, quadras de tênis e peteca e espaço para passeios de bicicleta e charrete. Por ali estão ainda duas fontes de águas limpinhas – a Dona Beja, homenagem à célebre personagem histórica da cidade, com doze duchas-cascatas radioativas; e a Andrade Júnior, que borrifa águas sulfurosas.
Pacata e simpática, Araxá preserva fragmentos de sua história em alguns casarões do centro da cidade. Um deles abriga o Museu Dona Beja, que exibe cerca de 300 peças e mobiliário do século 19. Em uma sala estão guardadas as indumentárias utilizadas na novela da extinta rede Manchete que contou a história da cortesã.
Araxá também é procurada para a prática de atividades de aventura. A cidadezinha é uma das portas de entrada para o Parque Nacional da Serra da Canastra, repleto de cachoeiras, paredões de pedra e trilhas pela mata. Para recuperar as energias pós-caminhadas, prove os doces de Dona Joaninha e de Dona Ana. Os destaque ficam por conta do tronquinho – feito com amendoim -, da ambrosia e das frutas cristalizadas.
Inclua no roteiro uma visita à Fundação Cultural Calmon Barreto, no prédio da antiga estação ferroviária. Além de manter e apresentar a produção artesanal do tear, o espaço rende boas compras como sabonetes de lama, doces caseiros, livros de culinária, obras de arte e porcelanas.
Bem traçada, limpa e acolhedora, assim é Araxá. Em um passeio pela cidade, o visitante descobre cenários encantadores.
Fonte: Guia do Turismo Brasil e Férias Brasil.