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Levando a adrenalina a mil, rapel, tirolesa e escalada também são esportes radicais bastante procurados
A natureza é o berço do município de Três Rios, em seu território, o encontro dos rios Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna desponta como referência imediata.
São Lourenço, Monte Alegre, Tubarão, Cotia, Boa Sorte e Boa Vista: O encontro dos Três Rios é a grande atração da região, em meio a jequitibás-rosa e bambuzais. Na paisagem, opções de ecoturismo nos morros, vales e serras que emolduram a imensidão. A apenas 8 km do centro, o Encontro dos Três Rios se dá em local amplo, aonde chegam os botes de rafting que descem as corredeiras do rio Paraibuna. A prática do rafting no rio Paraibuna fica mais rica associada à existência de várias empresas que operam atividades do turismo de aventura em Três Rios.
A Casa da Cultura está instalada no prédio do antigo Fórum de Três Rios. Construído na década de 1920, sendo o primeiro prédio a ser construído na Praça São Sebastião. Casa de Pedra, antiga estação de carga e descarga da extinta Estrada de Ferro Leopoldina Railway. Segundo relatos de pessoas que trabalharam na rede, esta estação foi construída no final do século XIX e marcou por sua beleza de arquitetura toda em pedra e madeira.
Ponte da Garça Durante longo tempo serviu como ponte rodoviária e ferroviária. A Praça da Autonomia é uma das mais valiosas relíquias de Três Rios. Igreja Nossa Senhora da Conceição, Capela Nossa Senhora da Piedade e a Igreja São Sebastião.
O Teatro Celso Peçanha foi inaugurado em 8 de Dezembro de 1962, com a apresentação da peça Dona Xepa, estrelado por Violeta Silveira, filha de Isaltino Silveira que foi Presidente do grupo.
História:
Três Rios é um município brasileiro do estado do Rio de Janeiro. Situado na região Centro-sul Fluminense, é o município com a maior população da região, com 102.212 habitantes, no entanto a cidade possui uma população flutuante que gira em torno de 400 mil pessoas devido ser cidade-polo da região, atraindo visitantes de todos os municípios vizinhos e também de municípios de Minas Gerais em busca de empregos, comércio e lazer.
Em uma área estratégica a cidade é cortada por duas grandes rodovias federais, fazendo com que Três Rios tenha o maior entroncamento rodoviário do país. Seu acesso as grandes cidade é feito através dessas: a BR-040 (Washington Luiz – acesso a Brasília e ao Rio de Janeiro),e a BR-393 ( Lúcio Meira – acesso a São Paulo e a Vitória).
A cidade integra a Microrregião de Três Rios a região Centro-Sul Fluminense, sendo um dos mais importantes municípios dessa aglomeração, pelo fato do grande comércio e principalmente por ter atraído grandes indústrias.
A referência mais remota sobre o território do município de Três Rios data do início do século XIX, quando Antônio Barroso Pereira obteve, por requerimento de 16 de setembro de 1817, “terras de sesmaria no sertão entre os rios Paraíba e Paraibuna…” É no teor da concessão da referida sesmaria, exarada pela coroa portuguesa, que se identifica a origem da primeira toponímia do município “Entre-Rios”.
Dentro do seu patrimônio territorial, Antônio Barroso Pereira fundou cinco fazendas: a fazenda Cantagalo, a mais importante, e as fazendas Piracema, Rua-Direita, Boa União e Cachoeira, todas dependentes da primeira.
A 23 de junho de 1861 foi inaugurada a rodovia União-Indústria (que ligava Petrópolis a Juiz de Fora) e que passava pelas terras da fazenda Cantagalo. Essa rodovia contou com grande colaboração do fazendeiro Antônio Barroso Pereira e, por esse motivo, o imperador Pedro II agraciou-lhe, em 1852, com o título honorífico Barão de Entre-Rios. Ainda em sua homenagem à estação rodoviária local, foi dado o nome de Estação de Entre-Rios. Com o batismo da estação não tardou que o pequeno povoado, formado às margens da rodovia, passasse a ser conhecido como Entre-Rios.
Em 1867, os trilhos da Estrada de Ferro D. Pedro II chegaram à região e, tal a rodovia, essa ferrovia recebeu o importante apoio do Barão que, falecido em 1862, transmitiu a fazenda Cantagalo para sua filha Mariana Claudina Pereira de Carvalho, feita Condessa do Rio Novo em 1880.
A 13 de agosto de 1890, pelo decreto 114, o povoado de Entre-Rios foi elevado a 2º Distrito de Paraíba do Sul.
Confirmava-se o acelerado progresso local, apresentado por uma superioridade frente ao distrito sede: maior população, maior contingente eleitoral, maior arrecadação de impostos – variados componentes que fizeram com que o povo entrerriense reivindicasse sua emancipação de Paraíba do Sul, já no início da década de 20.
Viúva e sem filhos, a Condessa, falecida a 5 de junho de 1882, em Londres, onde se encontrava em tratamento de saúde, deixou a fazenda Cantagalo para a obra assistencial que planejara em Paraíba do Sul, a Casa de Caridade, com a recomendação de que “as terras próximas à Estação de Entre-Rios”, poderiam ser aforadas para os que ali quisessem residir. Tratava com essa recomendação de garantir recursos perpétuos àquela futura casa de assistência social.
Somada à movimentação que já se fazia sentir pela rodovia e pela ferrovia, a oportunidade do aforamento de terras veio, sobremaneira, efetivar um relativo progresso para o local, já reconhecido como importante entroncamento rodoferroviário.
A 14 de dezembro de 1938, pelo decreto 634, o distrito de Entre-Rios conseguiu a sua emancipação político-administrativa e o novo município foi instalado a 1 de janeiro de 1939.
Todavia, o município, nascido com a toponímia de Entre-Rios, viu-se no início dos anos 40 obrigado, por órgãos federais, a mudar a sua denominação pela triplicidade do nome existente em outros municípios brasileiros. A partir de 31 de dezembro de 1943, pelo decreto-lei 1056, o município de Entre-Rios passou a chamar Três Rios, numa clara conotação aos três mais importantes rios que cortavam o seu território: rios Paraíba do Sul, Piabanha e Paraibuna. Porém, manteve-se o nome Entre-rios em várias instituições e estabelecimentos comerciais, como forma de resguardar a história da região.
Fonte: Guia Turismo do Brasil e Guia da Estrada Real.