• Home
  • Câmara de Cultura
  • Saúde e Bem Estar
  • Passeios Culturais e Turísticos
  • Mostra de Cinema de Mangaratiba
  • Revista Cidadania&Meio Ambiente
  • Revista Guia Cultural & Turístico
  • Desenvolvimento Humano/Cidadania
  • Meio Ambiente
  • Cultura
  • Educação
  • Livro Vidas e Saberes
  • CONTATO
Câmara de Cultura
  • Artigo
  • Cidadania
  • Comércio
  • Cultura
  • Entretenimento
  • Entrevista
  • Gastronomia
  • História
  • Matéria
  • Notícia
  • Pesquisa
  • Saúde e Bem Estar
  • Sem categoria
  • Turismo

Meta climática apresentada pelo Brasil é omissa e insuficiente

2020/12/10   admin

Brasil anuncia meta climática insuficiente e imoral e tenta chantagear países ricos mais uma vez

A menos de um mês do fim do prazo legal, o governo brasileiro parece ter enfim decidido apresentar sua nova NDC (Contribuição Nacionalmente Determinada) ao Acordo de Paris.

De uma versão do documento da NDC que circulou nesta terça-feira à noite, conclui-se que o país terá duas metas:
1 – uma redução de 43% nas emissões do Brasil em 2030 em relação a 2005, tal como indicado pela então presidente Dilma Rousseff (PT) em 2015.
2 – uma intenção de atingir a neutralidade em carbono em 2060, dez anos depois do anunciado pela maioria dos países do mundo, exceto a comunista China.

Em mais uma tentativa de chantagear países ricos, o ministro do Meio Ambiente condicionou a antecipação da meta de 2060 ao pagamento de US$ 10 bilhões de dólares por ano ao Brasil a partir do ano que vem.

A NDC anunciada é insuficiente e imoral. A redução de 43% nas emissões em 2030 não está em linha com nenhuma das metas do Acordo de Paris de limitar o aquecimento global a menos de 2°C ou a 1,5°C. Ela nos levaria a um mundo cerca de 3°C mais quente se todos os países tivessem a mesma ambição. Imoral porque, num momento em que dezenas de países começam a aumentar significativamente a ambição de suas metas, em linha com novas recomendações da ciência, o Brasil oferece um esforço adicional de apenas 6%, que já estava proposto antes mesmo de o Acordo de Paris ser adotado. O mundo mudou, mas as metas do Brasil não.

“Como dizia o Barão de Itararé, de onde menos se espera é que não sai nada mesmo. O mundo esperava ambição do quinto maior emissor do planeta. Ganhou em vez disso uma motosserra apontada contra a maior floresta tropical da Terra e uma exigência de resgate hoje para parar de desmatar e emitir em menos de 40 anos. É mais uma irresponsabilidade deste governo com a agenda de clima, e uma atitude que isola ainda mais o país no cenário internacional”, disse Marcio Astrini, secretário-executivo do Observatório do Clima.

Nesta segunda-feira (7/12), o Observatório do Clima lançou uma proposta de NDC para o Brasil compatível com as metas de Paris. Ela propõe um corte de 81% nas emissões em 2030 em relação a 2005 e o atingimento da neutralidade de carbono em 2050, em linha com o resto do mundo. Leia detalhes aqui.

Sobre o Observatório do Clima: rede formada em 2002, composta por 56 organizações não governamentais e movimentos sociais. Atua para o progresso do diálogo, das políticas públicas e dos processos de tomada de decisão sobre mudanças climáticas no país e globalmente. Site: www.oc.eco.br

Fonte: Nota do Observatório do Clima. Publicado pelo EcoDebate, ISSN 2446-9394, 09/12/2020.

Posted in: Notícia   Tags: aquecimento global, meio ambiente, mudanças climáticas, planeta
  • Busca

  • Mais Recentes

    • Holambra a beleza e diversidade de suas flores, aliada à forte influência da colonização holandesa na arquitetura, gastronomia e hospedagem local

    • Olímpia conhecida como Capital Nacional do Folclore, recebe número de turistas 40 vezes maior do que o de moradores

    • A Estancia Turística Barretos considerada a Capital Country do Brasil, mundialmente conhecida como uma das maiores festas de rodeio

O conteúdo da Câmara de Cultura é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito à fonte primária da informação
Powered by WordPress and MasterTemplate