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Mulheres que gostam de flores, artigo de Anoushe Duarte Silveira.

2011/11/25   admin

Flores, foto Marcello Casal Jr/ABr
Foto: Marcello Casal Jr/ABr

Estava conversando com uma amiga sobre presentes preferidos. Ela me contou que havia ganhado um botão de rosa no dia anterior e havia se apaixonado pela iniciativa do rapaz, atitude cada vez menos frequente, por sinal. Foi quando ela me disse que ama receber flores. E eu prontamente concordei: entre joias e flores, prefiro sempre flores. Aí parei para pensar que existem mulheres que gostam de flores e outras que gostam de joias. Assim como existem homens que dão flores e outros que dão joias.

Quem sou eu para tentar entender porque existem e onde se escondem as sutilezas das preferências, não tenho o “bastão da sabedoria”, mas uma coisa eu sei: gosto de flores. Aliás, prefiro as flores. E vai além do ato romântico em si. Prefiro as flores, primeiro, porque são vivas. São cheirosas, coloridas, sedosas, lindas, algumas até com sabor… As joias são frias, insípidas, inodoras…

Bonitas as joias são, tenho de admitir, e transformam uma mulher, mas transformam qualquer mulher, coisa que as flores não fazem. As flores não transformam uma mulher, apenas fazem aflorar o que elas já são. O próprio nome já contém tal significado: “afloram”. Já parou para enxergar o brilho no olhar de quem ganha flores? É um brilho que transborda felicidade, felicidade que já pertence a essa mulher. Um brilho que exterioriza paixão, amizade, gratidão, enfim, tudo que vier incluído no oferecimento de uma flor.

A joia também desencadeia um brilho no olhar, mas parece que quando você a utiliza, de alguma maneira ela te transforma: a básica vira chique, a pobre aparenta riqueza, a simples demonstra luxo, a triste de repente consegue ficar feliz… Por isso prefiro as flores.

A joia parece trazer consigo um quê de imponência, poder, que nem a mais rara ou mais bela das flores pretende transmitir. A começar pelo fato de não se pretender ser eterna: a flor vive o tanto que precisa durar – um dia, uma semana, um mês – e perfuma a alma para sempre. Já a joia,dura várias vidas, gerações e pode não atingir a alma de ninguém. Ao contrário, às vezes provoca discórdia, brigas em inventários, corações partidos. Também por isso prefiro as flores…

Nada contra as joias, elas são necessárias. Afinal, imagine um mundo sem alianças, sem pingentes de coração, sem braceletes e coroas, mas prefiro as flores, porque ao imaginar um mundo sem flores, vejo um mundo cinza, sem cheiro, sem brilho nos olhos, sem sorrisos, sem amor… Por isso prefiro as flores.

Anoushe Duarte Silveiraé brasiliense, jornalista e bacharel em direito, pós graduada em documentário – com especialização em roteiros. Possui textos publicados em jornais e revistas e nos blogs http://www.amigas-da-leitura.blogspot.com/ e http://www.recantodasletras.com.br. Possui livros publicados em co-autoria, selecionados em concursos literários. 

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