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Quando um sorriso te encontra, artigo de Anoushe Duarte Silveira.

2011/09/09   admin


Hoje encontrei uma frase perdida em algum canto da internet. Aparentemente perdida, porque na realidade a frase tinha destino certo: como todas, em distintos tempos de nossas vidas. A frase é do poeta que amo, Pablo Neruda, e entre tantos destinos estava incluído o meu. Ei-la:”Perdoe com generosidade aqueles que não te amam”.

Não interpretei a mensagem como uma sugestão de sair por aí dando a cara a tapa. Acho que a ideia é sugerir que mais fácil é armar-se de gentileza ou ao menos de um respeito mínimo ao lidarmos com nossos iguais que, como nós, têm dias ruins, são cheios de falhas e têm todo o direito de não concordar com nossas atitudes e pensamentos.

A generosidade talvez esteja nisso: ainda que com a razão, não precisar humilhar para demonstrá-la, saber recuar se preciso, não ter a necessidade de se impor, porque sem precisar impor seu ponto de vista a mente fica mais aberta para acolher outros… E aceitar críticas mesmo quando vêm dos que não te amam, por que não? Muitos podem não te amar e enxergar seus defeitos até melhor do que os que te amam, ao menos com mais isenção. E muitos têm pleno direito de não te amar e vão mesmo exercitar esse direito, precisam apenas colocar em prática a tal da generosidade em questão.

Vamos torcer para nos nossos dias ruins esbarrarmos com pessoas que praticam essa generosidade instintivamente, antes mesmo de demonstrarmos a nossa falta de amor. Imagine um daqueles dias em que você sai de casa chateado por um ou mil motivos ou simplesmente sem motivos. E tudo o que você deseja é encontrar alguém para despejar a sua raiva: quer que alguém te dê uma buzinada só para você falar um palavrão bem alto; quer que alguém não te trate com a devida atenção só para se sentir injustiçada; quer que o teu namorado não te ligue para poder reclamar… E aí, do nada, surge aquele sorriso iluminado e te encontra, te abraça, te contamina, te desarma…

Acho que esses sorrisos gratuitos são uma boa forma de perdoar com generosidade até mesmo aquele que ainda é só detentor de um ataque em potencial. Um sorriso na hora certa pode até abortar o ataque. Quando um sorriso muito grande te encontra cabisbaixo por aí, ele tem poder energizante. Pode remover nós de estômago, secar lágrimas, fechar feridas internas, às vezes até aquelas bem internas como as do coração. Pode acabar com seus argumentos, para quê argumentar diante de um sorriso?

As mais poderosas armas são mesmo nossos gestos. Que tal distribuir generosos sorrisos e quem sabe um deles, perdido, assim como a frase de Neruda, atinge um alvo certo?

Anoushe Duarte Silveira  é brasiliense, jornalista e bacharel em direito, pós graduada em documentário – com especialização em roteiros. Possui textos publicados em jornais e revistas e nos blogs http://www.amigas-da-leitura.blogspot.com/ e http://www.recantodasletras.com.br. Possui livros publicados em co-autoria, selecionados em concursos literários.

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