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Nova análise feita pelo IPAM, lançada durante a COP26, mostra o papel da degradação florestal causada pelo fogo na Amazônia no agravamento do efeito estufa. Somente os incêndios florestais aumentariam em 21% as emissões anuais de gases estufa relacionadas ao desmatamento na Amazônia nos últimos 15 anos – isso se fossem contabilizados, o que não acontece atualmente. O número faz parte de um novo estudo lançado hoje pelo IPAM (Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia) durante a COP26, que acontece em Glasgow (Escócia).
A floresta amazônica brasileira liberou mais carbono do que armazenou na última década – sendo a degradação uma causa maior do que o desmatamento – de acordo com novas pesquisas. Mais de 60% da floresta amazônica está no Brasil, e o novo estudo usou o monitoramento por satélite para medir o armazenamento de carbono de 2010-2019.O estudo descobriu que a degradação (partes da floresta sendo danificadas, mas não destruídas) foi responsável por três vezes mais perda de carbono do que o desmatamento.
A maior floresta temperada remanescente da América do Norte, localizada no sudeste do Alasca, é um dos ecossistemas mais primitivos e intactos. Todo o ecossistema se estende por mais de 2.000 km de norte a sul e armazena mais carbono em suas florestas do que qualquer outro. Brian Buma , pesquisador e professor de biologia integrada da University of Colorado Denver, co-lidera a rede de pesquisa que delineou as mudanças em um novo artigo.
Os cientistas destacam as muitas mudanças físicas e químicas que ocorrem durante as secas que levam à secagem severa e às vezes irreversível dos solos dos pântanos. “As áreas úmidas em todo o mundo são extremamente importantes para a manutenção da biodiversidade do nosso planeta e armazenam grandes quantidades de carbono que podem ajudar a combater as mudanças climáticas”, disse o líder do projeto, Professor Associado Luke Mosley, do Instituto do Meio Ambiente da Universidade e da Escola de Ciências Biológicas.“Globalmente, as áreas úmidas cobrem uma área superior a 12,1 milhões de quilômetros quadrados e geram pelo menos A $ 37,8 trilhões (Int $ 27 trilhões) em benefícios por ano, como para mitigação de enchentes, produção de alimentos, melhoria da qualidade da água e armazenamento de carbono.”
O desmatamento remove o carbono acima do solo na forma de árvores, reduzindo o tamanho dos estoques globais de carbono no processo. Uma vez que as florestas são degradadas, muitas vezes são percebidas como tendo pouco valor ecológico, apesar das evidências de sua capacidade de continuar a fornecer importantes serviços ecossistêmicos e armazenar quantidades significativas de carbono.
Fundamental para a estabilidade do clima do planeta, a floresta amazônica, que até alguns anos absorvia carbono em quantidades muito significativas, do ponto de vista de balanço de carbono total, reduziu essa capacidade e hoje está chegando à zero. Os cientistas consideram a situação preocupante. Em um cenário futuro de mudanças climáticas, em que eventos
A conservação e restauração de florestas é favorecida quando há uma diversidade de espécies arbóreas cerca de quatro vezes maior que a habitualmente utilizada em trabalhos de BEF (Biodiversidade e Funcionamento de Ecossistemas) em florestas. A conclusão é apresentada em pesquisa da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP, em Piracicaba. De
O debate sobre o Plano Decenal de Energia 2014, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE) e em fase de consulta pública, deveria ser um momento estratégico para o país reavaliar sua matriz energética. “O Brasil deve investir aproximadamente US$500 milhões em infraestrutura energética na próxima década. A forma como o país escolher alocar esses
O Observatório do Clima, rede de 37 entidades brasileiras voltadas para a discussão das mudanças climáticas no país e no mundo, apresentou nesta quarta-feira (2), em Bonn, na Alemanha, à imprensa internacional, a proposta da sociedade civil para a redução da emissão de gases de efeito estufa no Brasil. Pelo documento, o país deve limitar
Como a cadeia de produção global de alimentos contribui para o aquecimento global: Desflorestamento: 15-18% Antes que as plantações comecem, os tratores fazem seu trabalho. Pelo mundo todo, a agricultura industrial está se lançando sobre as savanas, as áreas úmidas e as florestas, lavrando uma enorme quantidade de terrenos. A FAO diz que a expansão