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“Antes de mais nada, importa construir um novo acordo entre a razão objetiva a a subjetiva. Isso implica ampliar a razão e assim libertá-la do jugo de ser instrumento do poder-dominação. Ela pode ser razão emancipatória. Para o novo acordo, urge resgatar a razão sensível e cordial para se compor com a razão instrumental“, escreve Leonardo Boff, filósofo, teólogo e
O complexo de crises que avassala a humanidade nos obriga a parar e a fazer um balanço. É o momento filosofante de todo observador crítico, caso queira ir além dos discursos convencionais e intrassistêmicos. Por que chegamos à atual situação que objetivamente ameaça o futuro da vida humana e de nossa obra civilizatória? Respondemos sem
Dona Europa livrou-se, há séculos, da tutela do Senhor Feudal, ao qual esteve submetida ao longo de mil anos. Cabeça feita por Copérnico, Galileu e Descartes, casou-se com o Senhor Moderno Liberal e montou casa no bairro da Democracia. Dona Europa puxou o tapete dos nobres, deu um chega pra lá no papa e elegeu
Post Festum, podemos dizer: o documento final da Rio+20 apresenta um cardápio generoso de sugestões e de propostas, sem nenhuma obrigatoriedade, com uma dose de boa vontade comovedora mas com uma ingenuidade analítica espantosa, diria até, lastimável. Não é uma bússola que aponta para o “futuro que queremos” mas para a direção de um abismo.
A sustentabilidade, um dos temas centrais da Rio+20, não acontece mecanicamente. Resulta de um processo de educação pela qual o ser humano redefine o feixe de relações que entretém com o Universo, com a Terra, com a natureza, com a sociedade e consigo mesmo dentro dos critérios de equilíbrio ecológico, de respeito e amor à
A Rio+20 provocou vasta discussão sobre questões ecológicas. Nem todos entendem os termos técnicos da temática. Publicamos aqui um artigo do mais conhecido ecologista do estado do Rio, Arthur Soffiati, de Campos de Goytacazes, RJ, fundador do Centro Norte Fluminense para a Conservação da Natureza e publicada no dia 14 de maio de 2012 na Folha
Charge de Alecrim, no Humor Político http://www.humorpolitico.com.br Terminou em fracasso a Conferência da ONU para o Desenvolvimento Sustentável. Foram gastos US$ 150 milhões para promovê-la. Dinheiro jogado fora. Teria sido mais bem utilizado na preservação de florestas. O documento final, aprovado por 193 países, é pífio. Como nenhum país, sobretudo os mais ricos, queria se comprometer
Tempos atrás publiquei neste espaço matéria semelhante a esta. Retomo-a agora, pois se tornou mais atual do que antes, após a Rio+20. O grande tema da Conferência da ONU era Que futuro queremos. O documento final, entretanto, não nos fornece o mapa nem os meios de percorrê-la. Ele é medroso, sem ambições e sem sentido
“Uma vida sábia,que leva à serenidade, vem da harmonia com a natureza e a razão”. Esta citação, do livro “A arte de viver”, sintetiza o que precisa ser a real preocupação dos que fizeram a Rio+20, grandioso evento de desenvolvimento sustentável que reuniu mais de 100 países, membros das Nações Unidas, no Rio de Janeiro. O
Antigamente, criança não participava da conversa de adultos, precisava sair da sala nessas ocasiões e não opinava, apenas recebia as informações como verdades absolutas dos pais, avós, professores, dos mais velhos em geral. Os valores morais e éticos, antes somente transmitidos de pais para filhos, parecem seguir o fluxo contrário quando se trata de cuidar