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XIV Festival Internacional de Harpa do Rio de Janeiro.

2019/05/01   admin

Em maio, o Rio de Janeiro é a capital mundial das harpas

Trinta e cinco músicos  músicos de 22 países incluindo  importantes nomes brasileiros e orquestras de projetos sociais apresentam-se em maio em  cerca de 80 concertos em espaços culturais e pontos turísticos do Rio de Janeiro. A iniciativa é do Música no Museu, um projeto de musica clássica com  21 anos de atividades ininterruptas de janeiro a dezembro de cada ano, atingindo o Brasil de norte a sul e com uma vertente internacional e  que há 14 anos dedica o mês de maio a este instrumento. A abertura será no dia 1º de maio, já trazendo uma novidade qual seja a integração entre a harpa e a gaita de foles com a apresentação de uma orquestra comunidade,  um projeto de inclusão social em São Gonçalo com uma harpista brasileira.  No encerramento, dia 31 de maio no CCBB,  apresenta-se uma harpista da Escócia tocando música antiga. Todos os concertos são gratuitos.

A HARPA:

Há instrumentos de origens arcaicas, com sonoridade delicada, que chegam como mera curiosidade aos nossos ouvidos tão acostumados ao barulho da vida moderna. A harpa, felizmente, vem atravessando milênios sem deixar de se adaptar a diferentes culturas e estilos musicais e sem minguarem os seus adeptos, apesar de não gozar de tantos praticantes ou de um repertório tão amplo quanto os de outros instrumentos clássicos, como o piano ou o violino. Mais que uma excentricidade de épocas passadas, a harpa se mostra relevante nos dias de hoje, e uma prova disso é a chegada da XIV edição do RioHarpFestival, evento anual que tem acontecido sem interrupção e sempre conta com recitais lotados. Consolidado no roteiro internacional da harpa, o festival carioca traz apresentações com músicos,  vindos de vários países. tocando do clássico ao rock, passando por étnico, jazz e também ritmos brasileiros. Tudo criado por dedos ágeis ao pinçar as cordas da harpa. Muitos artistas têm composto novas obras, contribuindo para que o instrumento não fique parado no tempo. Alguns exemplos como o do argentino Athy que toca até rock em harpa elétrica, o mesmo acontecendo com o Burning Symphony e seu harpista Jonathan Faganellpo que agrega o heavy metal no seu programa.

Muitas são as nacionalidades presentes no rol de atrações: italiana, portuguesa, belga, croata, africana do sul, japonesa, colombiana, argentina, paraguaia, norte-americana, peruana e brasileira são algumas delas. Os tipos de harpa utilizados são igualmente variados, da clássica às regionais ressaltando a llanera diferente da celta, que não se assemelha à paraguaia, por exemplo. Os eventos concentram-se no CCBB, mas também em espaços culturais como o Centro Cultural Justiça Federal, Museu do Exército-Forte de Copacabana e também aportam em pontos turísticos do Rio de Janeiro, como Corcovado, Ilha Fiscal, Iate Clube, Jockey Club e AquaRio e nos clubes, Iate e Hebraica. Uma estratégia adotada este ano foi a de repetir   artistas em mais de uma apresentação  já que, na edição anterior, foi preciso arranjar, de última hora, apresentações extras para atender à demanda de público, que ultrapassava a lotação das salas. Destaque, também, para a inclusão de orquestras de várias comunidades em trabalhos de inclusão social pela música e que entrosarão com os harpistas estrangeiros com evidentes ganhos recíprocos.

Cidade importante de outro estado como São Paulo, também entrou no circuito do festival, já na quarta versão-IV SPHarpFestival que cresce a cada edição, confirmando a potência de um dos mais delicados instrumentos musicais. Talvez seja questão de tempo para que, assim como a série Música no Museu, ele possa atingir todo o Brasil.

Enquanto isto já se expande para a Europa com concertos em Lisboa e Coimbra (Portugal), Madrid (Espanha), Bruges (Bélgica), Grasse( França), Milão(Itália), New Orleans (USA) e Caribe todos com harpistas locais, mostrando assim a sua repercussão internacional.

O RioHarpFestival insere-se no projeto Música no Museu que nos seus 21 anos de atividades registra um público superior a 1 milhão de espectadores no Brasil de Norte a Sul mas que se expandiu para cidades de países de todos os continentes levando musica e músicos brasileiros para o exterior. Detentor de 30 prêmios nacionais e internacionais, foi tema de Mestrado na Universidade de Berlim, e considerada a maior serie de música clássica do Brasil. Na sua programação anual, dividida em concertos referentes às estações do ano (Concertos de Verão, Outono, Inverno, Primavera e Natal) a cada mês privilegia um tema ou um naipe. Maio é o mês das harpas.

DESTAQUES:

O belga Jacques Vandelvede tocará em uma harpa dupla, outra novidade do festival. Já o Ecos Latinos, de New Orleans apresenta-se com a Orquestra Violões do Forte, um projeto desenvolvido na Comunidade do Pavão-Pavãosinho e na mesa linha, a Camerata do Uerê, da Comunidade da Maré com o harpista. Já os Tambores do Japão, um registro especial do Japão com tambores de 2 metros de altura, apresenta-se mostrando a integração da percussão com a harpa.

Les Alizes, um quinteto oriundo da França e da Martinica fará apresentações tendo como pano de fundo o lindo mar do Caribe. Destaque, também, para a música libanesa com Al-Nur Kibir e na lista das harpistas clássicas, Kobie di Plessis, da África do Sul, Elizabeth Jaxon, dos Estados Unidos, Edith Gaeger, da Áustria e assim por diante.

Programação:

Dia 1º de maio – 4ª feira

CCBB – Teatro II

– 15h:Orquestra de Gaitas de Foles. Participação especial Vanja Ferreira, harpa- Brasil
– 17h: Athy, harpa- Argentina

Dia 2 de maio – 5ª feira

CCBB – Teatro II
– 12:30: Athy, harpa- Argentina
– 15h: Les Alizés: Claire Le Fur,(harpa), Guy Louiset,Franck
Bilot,Sissi-FRANÇA
Biblioteca da Maison de France
– 19h: Claire Le Fur, harpa.

Dia 3 de maio – 6ª feira
– 12:30: Les Alizés: Claire Le Fur,(harpa), Guy Louiset,Franck
Bilot,Sissi-FRANÇA
– 15h: ATHY, harpa-ARGENTINA.
CCBB – Teatro II

Dia 4 de maio – Sábado

CCBB- Teatro
– 13h: Les Alizés: Claire Le Fur,(harpa), Guy Louiset,Franck
Bilot,Sissi-FRANÇA
– 15h: Ensemble of Zagreb harp festival(Tajana Vukelić Peić, Biserka Krčelić, Petra Barisić-harpas, Srđan Peić-french horn, Nikola Peić-voz)
-18h: Athy, harpa- Argentina.
Museu do Exército-Forte de Copacabana

Dia 5 de maio – Domingo
CCBB – Teatro II
– 13h: Ensemble of Zagreb Harp Festival

Fonte: Luiz Claudio de Almeida [email protected] em 25/04/2019.

Posted in: Cultura   Tags: comunidade da Maré, Festival de Harpa, instrumentos musicais, Música no Museu
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