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Tag Archives: biodegradável

Como seu glitter no Carnaval chega aos peixes no Oceano

2018/02/01   admin

Como seu glitter no Carnaval chega aos peixes no Oceano.

O que o glitter que você passa no rosto no Carnaval tem a ver com o oceano? Para alguns pesquisadores, tudo.

As pequenas partículas brilhantes que adornam o corpo dos foliões são feitas de plástico, material que não é biodegradável. Quando se lava o corpo ou rosto coberto de glitter, as peças escorrem pelo ralo. Pequenas demais para serem filtradas no sistema de tratamento de esgoto, acabam parando em rios e mares.

O plástico é o maior poluente do oceano. E o glitter é um “microplástico”, como são chamadas as partículas desse material com menos de 5 milímetros. Nem todas têm o tamanho que o glitter tem originalmente: parte delas são grandes produtos de plástico que chegaram a esse tamanho depois de sua deterioração por forças mecânicas no oceano ou radiação solar.

O perigo das partículas de microplástico no oceano é que podem ser ingeridas pela fauna marinha.

“Pesquisas recentes dão conta de que microplásticos perturbam o início da cadeia de alimentação aquática, como os plânctons. Também afetam ostras e mexilhões”, diz Trisia Farrelly, da Universidade de Massey, na Nova Zelândia, especialista em ecologia urbana.

“Os microplásticos ingeridos por esses organismos podem afetar seu crescimento e atrapalhar sua alimentação como um todo – e consequentemente impactar toda a cadeia de alimentação.” Plânctons, por exemplo, são um alimento dos peixes, que, por sua vez, alimentam os humanos.

Trilhões de partículas

Não há estudos sobre o glitter nesse contexto, especificamente, porque não é fácil identificar a origem de um microplástico. Mas o material é contabilizado entre os microplásticos que poluem o oceano – são entre 15 e 51 trilhões de partículas, segundo um estudo de 2015 conduzido por pesquisadores do Imperial College London, de Londres, em parceria com especialistas da Austrália, Nova Zelândia, Estados Unidos, Holanda, e outros países.

Para Joel Baker, diretor do Centro de Águas Urbanas da Universidade de Washington, não se pode medir o impacto dos microplásticos no oceano. “Não sabemos se há um problema, mas não é um absurdo ser cuidadoso e não querer colocar coisas no meio ambiente que o degradem.”

Parte dos microplásticos são os microbreads, ou grânulos, como os presentes em pastas de dentes e esfoliantes.

“É plástico feito para ter uma vida muito curta. Você limpa seu rosto ou seus dentes, enxágua e eles vão direto para o ralo”, diz Farrelly. O uso de grânulos em produtos como esses foi proibido no Canadá, nos Estados Unidos e no Reino Unido. A Nova Zelândia deve implementar a proibição no primeiro semestre de 2018. No Brasil, seu uso ainda é permitido.

Embora não tenha sido proibido, o glitter também entrou no escrutínio público. Empresas no Brasil e no mundo começam a fabricar glitter biodegradável a partir de celulose, também metalizada com uma camada de alumínio.

“Eu gosto de coisas brilhantes. Mas com 7 bilhões de pessoas no planeta, não podemos usar as coisas só da maneira como gostaríamos. Precisamos pensar no impacto que causamos”, diz Sherri Mason, professora de química da Universidade do Estado de Nova York em Fredonia e especialista em poluição de plástico em ecossistemas aquáticos.

Ela observa que, embora seja uma iniciativa positiva, “glitter biodegradável não dará conta da demanda que temos”. “Então eu insisto que temos que reduzir o uso de glitter.”

Para ela, governos podem tarifar mais os produtos de plástico para embutir em seu preço o impacto no meio ambiente.

Farrelly, da Nova Zelândia, diz que “o glitter, em si, não é o problema”. “O glitter é uma parte do problema. E se está chamando atenção para o problema maior, então ótimo.”

Como o glitter é produzido?

O glitter de plástico como o conhecemos é produzido a partir de placas de PET ou PVC que são metalizadas com alumínio e, depois, tingidas com cores diferentes.

Depois desse processo, explica o americano Joe Coburn, um dos proprietários da fábrica de glitter RJA-Plastics GmbH, as placas de plásticos são revestidas novamente com uma camada transparente para tentar “segurar” sua cor e dar consistência ao alumínio.

Essas placas são então cortadas em pequenas partículas e passam por uma máquina que tem um cilindro com 60 dentes rotativos de corte e uma faca – uma espécie de combinação entre um triturador de galhos e um triturador de papel.

Hexágono e outras curiosidades

“Matematicamente, o formato das partículas que causa menos desperdício é o hexágono”, diz Coburn. Por causa disso, este é justamente o formato em que a maior parte das partículas de glitter, segundo ele, são trituradas.

“E isso também faz com que as diferentes partículas de glitter nunca caiam no mesmo ângulo. Quando não estão uniformes, brilham mais, porque há mais chances de receberem luz em diferentes partes.”

Ele também explica que há diferenças entre a durabilidade das cores: um vermelho intenso não se mantém dessa cor ao longo do tempo tão facilmente quanto o glitter verde claro. E o tamanho também varia: o menor tipo de glitter já produzido pela empresa tem 0.02 mm.

A fabricante empacota o glitter em grandes sacos e exporta o produto em caixas de 25kg, tomando o cuidado de não misturar as cores.

“Uma fábrica de glitter não é um país encantado. É para ser um ambiente bem estéril”, diz – o que não significa que não aconteçam vazamentos.

Por causa da forma como precisam operar a máquina, com testes antes que seja ligada, funcionários ficam com o corpo repleto das partículas.

“É uma infestação. Fica nos seus ouvidos, nariz, embaixo das unhas, no volante do carro. O volante do nosso carro tem uma camada permanente de glitter”, conta Coburn. “A única solução possível para tirar todo esse glitter é ar comprimido.”

Coburn conta que, uma vez, por causa da umidade, uma caixa de 25kg cedeu, espalhando glitter por todas as partes.

Coburn e seu irmão herdaram a fábrica de seu pai, morto em 2011. Seu avô tinha uma fábrica de adesivos nos Estados Unidos – “a família sempre trabalhou com coisas brilhantes” – e duas máquinas de glitter foram encontradas por ele e seu filho.

“Meu avô pediu que meu pai as vendesse, mas meu pai descobriu como funcionava e começou a produzir e vender”, diz Coburn. Na época, “era uma tecnologia secreta”.

Em 2018, segundo ele, a empresa começará a produzir glitter biodegradável.

Fonte: Juliana Gragnani, Da BBC Brasil em Londres, em 28/01/2018.

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Alunos do ensino fundamental e médio criam projetos como copo biodegradável comestível e tijolo sustentável.

2013/03/15   admin

Febrace apresenta projetos repletos de criatividade.

Equipe produziu tijolo utilizando bagaço da cana descartado.

Soluções simples e viáveis para os problemas do cotidiano é um dos principais objetivos da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace 2013) que reúne, até dia 14 de março, na Escola Politécnica da USP, protótipos criados por alunos do ensino médio e fundamental de todo o Brasil. Entre as grandes inovações desse ano podemos citar um copo biodegradável comestível, um tijolo sustentável, um protótipo que auxilia o movimento de pacientes que sofrem de mal de Parkinson e até mesmo um tênis capaz de gerar energia a partir do movimento.

A feira, que está em sua décima-primeira edição, é realizada anualmente nas dependências da Escola Politécnica (Poli) da USP com o intuito de estimular nos jovens o gosto pela ciência, criatividade e inovação. Os 330 projetos expostos são de alunos de todo o País. Eles competem em sete áreas de interesse (Exatas e da Terra, Biológicas, Agrárias, Saúde, Sociais, Humanas e Engenharia) e concorrem a vários prêmios, entre eles a participação na Feira Internacional de Ciências e Engenharia da Intel (Intel ISEF), que acontece em maio, no Arizona (EUA).

Para avaliar os projetos são levados em consideração 12 critérios (atitude científica, habilidades, criatividade e inovação, profundidade, aplicação do método científico, relatório, diário de bordo, pôster, apresentação oral, empreendedorismo, relevância social e trabalho em grupo). Para Roseli de Deus Lopes, coordenadora da feira e professora da Poli, a Febrace representa a consolidação de um trabalho, mas ainda deve se expandir para atingir mais professores e alunos. “Um dos pontos altos da feira é mostrar que há grandes talentos advindos de todo Brasil”, afirma a coordenadora.

Tijolo sustentável: mesma resistência a compressão, umidade e calor, além de mais barato que o convencional.

Sustentabilidade e energia

Os jovens pernambucanos Willians Francisco da Rocha e Anna Rebeca Fonseca Seabra, desenvolveram uma solução para o cenário degradante de excesso de lixo que os vendedores ambulantes de cana-de-açúcar deixavam no chão. A equipe conseguiu fazer um tijolo utilizando o bagaço da cana que era descartado. Testes realizados mostraram que o tijolo sustentável possui a mesma resistência a compressão, umidade e calor que o tijolo convencional, mas com o benefício de ser mais barato.

Outra equipe que foi capaz de transformar um problema em uma saída ecológica foi a dos gaúchos Tainá de Vargas, Érico de Oliveira e Lisiane Oestraich. Observando o grande desperdício de copos descartáveis em sua escola os jovens criaram um copo biodegradável comestível. “O projeto é uma saída viável para a problemática do descarte de copos descartáveis e a gente pretende dar continuidade para que possa resultar em uma possível comercialização”, revela a estudante Tainá de Vargas.

Biodegradável e comestível: criação de jovens veio ao observarem desperdício de copos descartáveis na escola.

Um grupo de amigos do Rio Grande do Sul resolveu criar um método viável de fabricação de energia. “A ideia era achar uma forma barata que pudesse gerar eletricidade”, conta Leomar Radke. O projeto dos meninos consiste, basicamente, em utilizar tênis para comprimir cristais e com isso gerar um diferencial de potencial elétrico, ou seja, energia. O protótipo tem um custo barato, já que pode ser implantado em qualquer par de tênis. O custo real dos cristais não ultrapassa o valor de R$ 3,00.

Parkinson

Os mineiros Guilherme Ribeiro, Eduardo Padinha e Alisson Augusto desenvolveram um protótipo que busca auxiliar na locomoção de pacientes que sofrem com o Mal de Parkinson. A ideia surgiu de uma pesquisa feita com uma fisioterapeuta, quando se pôde notar que os pacientes de idade avançada e com Parkinson apresentavam sérias dificuldades para andar. O mecanismo indica onde o paciente deve pisar com lasers e tem um custo médio de R$ 60,00.

Projeto consiste em utilizar tênis para comprimir cristais e gerar diferencial de potencial elétrico (energia).

Ainda no quesito de promover facilidades para o cotidiano, um grupo de amigos cariocas cansados de ouvirem queixas – e se queixarem – sobre objetos perdidos, elaboraram um dispositivo que emite um sinal quando supera certa distância máxima permitida, indicando onde está o objeto perdido. O projeto, que ficou conhecido como Carteira Antiperda, funciona com dois dispositivos, um transmissor e um receptor de sinais.

Guitarra com conexão USB

O baiano Arismário Araújo Júnior sempre gostou muito de tocar guitarra, e movido por seu interesse resolveu dar aulas para crianças. Contudo, um problema era frequente nas aulas: a dificuldade de coordenação motora. Decidido a ensinar música para às crianças a qualquer preço, o baiano desenvolveu uma guitarra com materiais recicláveis e com conexão USB que simula os movimentos dos acordes e da rítmica com o auxílio de um jogo na Internet. O protótipo que fez sucesso entre as crianças e ajudou a popularizar o instrumento pode ser utilizado tanto em computadores quando em videogames.

Guitarra simula os movimentos dos acordes e da rítmica com o auxílio de um jogo na Internet.

Esses e outros projetos podem ser conhecidos pelo público que visita a Febrace. A Feira é gratuita e está aberta a todo o público interessado, entre os dias 12 e 14 de março, das 9 às 12 horas e das 14 às 19 horas. O local é o estacionamento da Poli, na Av. Professor Luciano Gualberto, travessa 3, número 380, Cidade Universitária, São Paulo.

Imagens: Marcos Santos/USP Imagens 

Mais informações:http://febrace.org.br/

Matéria de Bruna de Alencar,doUSP Online,publicada pelo Portal EcoDebate, 14/03/2013.

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Grande parte do lixo separado pelo brasileiro não é coletada de forma seletiva.

2012/09/18   admin

Praticamente três entre dez domicílios brasileiros (29,7%) separam o lixo biodegradável do não degradável. No entanto, apenas 40% desse lixo separado dentro de casa são posteriormente coletados de forma coletiva quando chega à rua. Isso mostra que muitos brasileiros separam seus resíduos dentro de casa, mas depois grande parte deles é misturada ao lixo comum.

Os dados constam na Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 – Perfil das Despesas do Brasil, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Sul é aquela que apresenta os melhores indicadores. Lá, 59,9% dos domicílios separam o lixo e 55,6% desses resíduos são coletados de forma seletiva. “A Região Sul está bem acima da média nacional, de 29,7%”, explica o pesquisador do IBGE José Mauro Freitas.

Em outro extremo, aparece a Região Norte, onde 6,6% dos domicílios separam o lixo biodegradável do não degradável e 16,8% desse resíduo são coletados seletivamente, segundo a pesquisa do IBGE.

O IBGE também observou a quantidade de lixo que é coletada, queimada ou enterrada no próprio terreno da família. No Brasil, a média do lixo coletado chega a 80,7%; os restos queimados ou enterrados, a 10,2%.

A discrepância é grande entre a cidade e o campo. Na área urbana, 91,1% do lixo são coletados e 1,5%, queimados ou enterrados na propriedade. Na área rural, os percentuais são, respectivamente, 24,4% e 57,7%.

Entre os estados, o Maranhão é o que tem o menor índice de lixo coletado (51,1%) e o com maior percentual de resíduos queimados ou enterrados (33,4%). Já São Paulo tem o perfil oposto: 94,5% do lixo são coletados e 1,7% são queimado ou enterrado.

A pesquisa mostrou ainda a quantidade de domicílios que têm água encanada aquecida. Três em cada quatro residências contam com algum tipo de aquecimento. Além disso, 70% das casas com água encanada recorrem à energia elétrica para aquecer a água.

 Reportagem de Vitor Abdala, da Agência Brasil, publicada pelo EcoDebate, 17/09/2012.

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