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Tag Archives: cerâmicas

Exposição Francisco Brennand

2018/11/05   admin

Brennand_05102018_©FredJordao_8352.jpg.

A Galeria Evandro Carneiro Arte apresenta de 10 de novembro a 15 de dezembro a exposição Francisco Brennand, que reúne 44 peças representativas da grandeza e da diversidade complementar de sua obra, todas elas procedentes do acervo Brennand, com a curadoria de Evandro Carneiro, Maria Helena e Maria da Conceição Brennand. A mostra inclui 13 desenhos e pinturas – dentre as quais algumas telas da série As névoas de Caspar (Caspar David Friedrich) -, cinco lindas cerâmicas vitrificadas, 15 dos famosos ovos cerâmicos e, ainda, 11 espetaculares esculturas seriadas. Algumas obras são inéditas ao público, pois serão exibidas pela primeira vez no Rio de Janeiro. Todas as peças estarão à venda. Natural de Recife, Brennand é ceramista, escultor, desenhista, pintor, tapeceiro, ilustrador e gravador. É autor de importantes espaços culturais de Recife: a Oficina Cerâmica Francisco Brennand, o Parque das Esculturas Francisco Brennand e a Academia de Arte Brennand.

Francisco Brennand nasceu em 1927, no Recife, em uma família tradicional, ligada à aristocracia rural, e por outro lado, descendente de empreendedores ingleses que trouxeram o nome com o qual o artista ficou conhecido. Ricardo Brennand, seu pai, herdou o Engenho São João da Várzea, que inicialmente produziu açúcar e mais tarde se tornou uma importante olaria. Em 1917 Ricardo fundou a primeira fábrica de cerâmicas da família. Cinquenta e cinco anos depois, sobre as ruínas da Cerâmica São João, Francisco recriou o espaço de territorialidade familiar, construindo ali a sua moradia, mas também a famosa Oficina Brennand, o Parque de esculturas e, mais recentemente a sua Academia.

Neste complexo, repleto de significados afetivos, simbólicos e fabris, Francisco Brennand vem desenvolvendo a sua arte, há mais de 60 anos. Uma arte totalizante e complementar nas facetas de pintura, escultura, cerâmica, desenho, gravuras, mas também paisagismo e museologia. Em entrevista concedida a Walnice Nogueira Galvão para a revista Artes e Letras (março de 2000), ele diz: “E posso lhe dizer mais: hoje sou um ceramista porque sou um pintor. E não sei mesmo como alguém pode ser um ceramista se não for pintor ou escultor.” (p.147).

Conforme o belo e importante texto de Alexei Bueno no livro O Universo de Francisco Brennand (2011),“Graças a Francisco Brennand, de fato, essa mais primeva entre as matérias, o barro, saiu, entre nós, da categoria do puramente utilitário ou do artesanal para alcançar o patamar da grande arte.” (p.22). Seu trabalho magistral reúne o seu talento nato àquelas aptidões complementares e ainda se somam a sua erudição e o seu humanismo, conferindo sentidos mitológicos, históricos e literários à totalidade de sua obra. Suas esculturas, cerâmicas e pinturas encarnam tradições nas referências que delas emanam, mas recriam significados em sua originalidade. Grécia antiga (O nascimento de Vênus, Lilith, Gnose, Halia…), cabala judaica (Árvore da vida), romantismo alemão (Caspar David Friedrich!), cultura nordestina (Gilberto Freyre, Ariano Suassuna e “a onça castanha” das “terras cor de vinho”…), pintura moderna (Balthus, Klimt, Schiele, Picasso, Miró, Cezánne…) são algumas das referências recriadas em ressurgências artísticas e intelectuais com a marca de Brennand. O artista não possui somente uma assinatura, mas uma marca mesmo: Francisco Brennand é também fábrica de arte e cultura do homo faber. Em telas costuma assinar por extenso, mas também assina F.B. de maneira estilizada e outras vezes carimba a sua marca com um símbolo de Oxossi, referenciando também a tradição afro-brasileira. São signos complementares, como as modalidades artísticas que (re)inventa: “(…) Até a minha assinatura caligráfica foi motivo de especulação e eu que pretendo reduzi-la a um mero F. e um B. desenhados como ornatos, para que não destroem do próprio grafismo das pinturas e, pelo contrário, se identifiquem com ele e até se percam dentro dele.” (trecho de seu diário O nome do livro, 5 de janeiro de 1960, apud. BUENO, 2011, p. 116).

Em outra parte de seu diário, o artista ilumina o que dissemos acima:

“Jamais esteve nas minhas divagações a possibilidade de criar uma forma nova. Uma forma nova só pode parecer nova à medida de sua paixão. Os olhos que a descobrem nova são igualmente apaixonados. Na verdade – em qualquer arte – a ideia de conceber uma forma inteiramente nova já é em si uma monstruosidade. Seria, em todos os sentidos, invisível aos olhos humanos, uma vez que desconhecida. Nós só ´vemos aquilo que conhecemos´. Trabalhei nesse projeto visionário durante vinte anos, sempre à procura de um mundo genésico, onde, com o decorrer do tempo, isso sim, consegui expressar uma mitologia pessoal. Acrescente-se a esse tempo mais cem anos e não seria ainda suficiente para terminar projeto tão atroz. O seu desgaste natural e os olhos arrebatados das novas gerações saberão como mantê-lo vivo, novo e cada vez mais antigo como o futuro.” (O nome do livro, 11 de setembro de 1992, apud. BUENO, 2011, p. 55).

Serviço: Exposição Francisco Brennand

Galeria Evandro Carneiro Arte: Rua Marquês de São Vicente, 124 (Shopping Gávea Trade Center), salas 108 e 109. De 10 de novembro a 15 de dezembro.

Visitação: de segunda a sábado, das 10h às 19h. Tel. (21) 2227-6894

Estacionamento no local.

Fonte: Roberta Mattoso – RoMa in Press – [email protected]

Tel. (21) 99769.7920 (celular) / +55 (21) 98108.9896 (WhatsApp) – em 30/10/2018.

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Caixa Cultural Rio de Janeiro recebe a Exposição “Picasso: Mão Erudita, Olho Selvagem”

2016/09/08   admin

Exposição com mais de 130 obras do gênio da arte do século XX esteve em cartaz no Instituto Tomie Ohtake, em São Paulo, onde foi sucesso de público e crítica

Le Baiser - O beijo - 26 outubro 1969 - Óleo sobre tela - Musée national Picasso-Paris.

Le Baiser – O beijo – 26 outubro 1969 – Óleo sobre tela – Musée national Picasso-Paris.

O Instituto Tomie Ohtake, a CAIXA Cultural Rio de Janeiro, Arteris, IRB BRASIL RE apresentam a partir do dia 13 de setembro de 2016 a exposição Picasso: mão erudita, olho selvagem, com 138 obras, entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, cerâmicas e fotografias pertencentes ao Musée National Picasso-Paris. Organizada pelo Instituto Tomie Ohtake em conjunto com o Musée National Picasso-Paris, a exposição tem curadoria de Emilia Philippot, também curadora da instituição francesa.

As obras traçam um percurso cronológico e temático em torno de conjuntos que seguem as principais fases de Pablo Picasso, nascido em Málaga, Espanha, em 25 de outubro de 1881, e morto em Mougins, França, em 8 de abril de 1973. A exposição percorre sua trajetória desde os anos de formação, com o óleo sobre tela “L’Homme à la casquette” (1895), até os últimos de produção, como na gravura em metal “Couple: femme et hommechien. Avec femme à la fleur” (1972). O patrocínio é da Arteris e IRB BRASIL RE, com apoio da CAIXA, realizado através da Lei Federal de Incentivo à Cultura (Rouanet).

A exposição possibilita uma rara imersão do público no universo do artista espanhol, que viveu grande parte de sua vida na França. Das 138 obras, 109 são de Picasso: 27 pinturas, 42 desenhos, 20 gravuras e 20 esculturas, incluindo 12 cerâmicas, em sua grande maioria nunca vistas no Brasil.

Também integram a mostra 22 fotografias feitas por Andres Villers (1930-2016) em parceria com Picasso, e três fotografias feitas por Pierre Manciet durante as filmagens de “La vie commence demain” (1949), de Nicole Védrès, no ateliê do artista em Fournas, Vallauris, na França. O filme, de 89 minutos, também poderá ser visto pelo público, junto com dois outros: “Guernica” (1950), de Alain Resnais e Robert Hessens, com 13 minutos, que aborda a obra-prima de Picasso, entre pinturas, desenhos e esculturas feitas por ele entre 1902 e 1949; e “Le Mystère Picasso” (1956), de Henri-Georges Clouzot, com 78 minutos, que revela seu processo criativo.

A curadora Emilia Philippot destaca o fato de que as obras expostas revelam para o público a ligação íntima e pessoal que irriga toda a produção de Picasso, presente nos retratos íntimos da mãe do artista ou de seu primeiro filho, Paul, na celebração apaixonada da sensualidade feminina de Marie-Thèrèse Walter, e nas denúncias intransigentes dos males causados pelos conflitos contemporâneos, da Guerra Civil Espanhola ou da Ocupação da França pelas tropas alemãs. “Escolhemos aproveitar o caráter específico da coleção para esboçar um retrato do artista que questiona sua relação com a criação, entre fabricação e concepção, implantação e pensamento, mão e olho”, afirma Emilia Philippot. Estão presentes nos trabalhos as experiências vividas por Picasso. “Os laços afetivos do amante, as dúvidas do homem, as alegrias do pai de família, os compromissos do cidadão: tudo se introduzia em sua arte”, completa.

Uma característica importante da exposição é que o acervo é composto por obras selecionadas e mantidas pelo artista ao longo de sua vida. São trabalhos que estiveram ao seu lado e pertencem ao Musée National Picasso-Paris, um dos mais importantes do mundo sobre o artista, formado por doações sucessivas dos herdeiros do pintor, em 1979 e 1990.

Percurso da Exposição:

As obras estão dispostas de acordo com um roteiro cronológico e temático, em dez seções: “O primeiro Picasso. Formação e influências (por volta de 1900)”; “Picasso exorcista. As senhoritas de Avignon (processo da geometrização das formas)”; “Picasso cubista. O violão (relação com a música)”; “Picasso clássico. A máscara da antiguidade (a maternidade, o teatro e a dança)”; “Picasso surrealista. As banhistas”; “Picasso engajado. Guernica (estudos da obra, fotos e foco na apresentação da tela em 1953 no Brasil/ 2ª Bienal de São Paulo)”; “Picasso na resistência. Interiores e vanitas (processo de trabalho durante a guerra, vida doméstica e vaidades)”; “Picasso múltiplo. A alegria da experimentação (da cerâmica ao fotograma)”; “Picasso trabalhando. O Mistério Picasso (a magia de seu processo criativo na pintura)”; e “O último Picasso: o triunfo do desejo (erotismo em todos seus estados)”.

Saiba mais sobre a biografia de Pablo Picasso/ Musée National Picasso-Paris: http://www.museepicassoparis.fr/en/biography/

Sobre Emilia Philippot:

Emilia Philippot é diplomada pela École du Louvre e especializada em conservação do patrimônio pelo Institut national Du Patrimoine (Paris). Foi gerente de projeto na Réunion des Musées Nationaux, Paris (2007 e 2009), onde organizou a exposição “Le grand monde d’Andy Warhol”, nas Galeries nationales du Grand Palais (2009). Foi responsável pelas coleções de artes decorativas, artesanato e design industrial no Centre national des Arts Plastiques (Paris), entre 2010 e 2012, coordenando a exposição “Liberty, Equality and Fraternity”, no Wolfsonian Museum (Miami), em 2011. Responsável pela segmento de artes gráficas e pinturas do Musée National Picasso-Paris desde 2012, Philippot preparou a reabertura do museu e organizou importantes mostras como “¡Picasso! L’exposition anniversaire no Musée National Picasso-Paris” (2015); “Picasso chez Delacroix no Musée National Eugéne Delacroix” (Paris 2015); “Miquel Barceló, Sol y Sombra”, no Musée National Picasso-Paris (2016), e está desenvolvendo a exposição “Histoires d’Olga – Filtres de l’Histoire auprès de Picasso”, no Musée National Picasso-Paris prevista para março de 2017.

Serviço:

Exposição “Picasso: mão erudita, olho selvagem”

Local: CAIXA Cultural Rio de Janeiro – Galerias 2 e 3

Endereço: Av. Almirante Barroso, 25, Centro (Metrô: Estação Carioca) – Tel. (21) 3980-3815

Datas: de 13 de setembro a 20 de novembro de 2016

Horários: de terça-feira a domingo, das 10h às 21h – Entrada Franca

Informamos que durante o período da greve dos Bancários, a CAIXA Cultural Rio de Janeiro abre, de terça a sexta-feira, após as 18h (Sujeito a alteração). Nos finais de semana, o horário de funcionamento será normal, das 10 às 21h.

Visitas mediadas e informações: Tel. (21) 3980-3815 – Classificação indicativa: Livre – Acesso para pessoas com deficiência

Idealização e coordenação geral: Instituto Tomie Ohtake

Patrocínio: Arteris e IRB BRASIL RE  –  Apoio: CAIXA  –  Realização: Ministério da Cultura do Brasil

Assessoria de Imprensa: CW&A Comunicação – 

Claudia Noronha (21) 2286-7926/ 98175-9714   [email protected]

Assessoria de Imprensa da CAIXA Cultural Rio de Janeiro (RJ) – Tel. (21) 3980-3096 / 4097

www.caixacultural.gov.br@imprensaCAIXA  https://www.facebook.com/CaixaCulturalRioDeJaneiro

Fonte: [email protected] em 05/09/2016.

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