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2020 a caminho de ser um dos três anos mais quentes já registrados

A mudança climática continuou sua marcha implacável em 2020, que está prestes a ser um dos três anos mais quentes já registrados. 2011-2020 será a década mais quente já registrada, com os seis anos mais quentes desde 2015, de acordo com a Organização Meteorológica Mundial.
De tanto a boiada passar, devastação na Amazônia atinge a maior taxa em 12 anos

A publicação da taxa oficializa que o Brasil descumpriu a meta da Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC), a lei nacional que preconizava uma redução da taxa a um máximo de 3.925 km2 em 2020. O país está 180% acima da meta, o que o põe numa posição de desvantagem para cumprir seu compromisso no Acordo de Paris (a NDC) a partir do início do ano que vem. Devido ao aumento do desmatamento, o Brasil deve ser o único grande emissor de gases de efeito estufa a ter aumento em suas emissões no ano em que a economia global parou por conta da pandemia.
O que não entendemos e o que não queremos entender sobre a crise climática

Estamos no início de uma extinção em massa e vocês só conseguem falar em dinheiro, ou na fábula do eterno crescimento econômico: como ousam! Passou pouco mais de um ano desde o vibrante discurso de Greta Thunberg na Cúpula da Ação Climática em Nova York, mas pouco parece ter mudado em termos de soluções para a crise climática em curso. O que preocupa não é apenas o degelo cada vez mais rápido, sintoma evidente de uma mudança de época, mas também a lentidão dos governos em adotar medidas adequadas à rápida evolução desse preocupante cenário.
Negação do racismo é recorrente entre autoridades públicas
O levantamento, lançado nesta sexta-feira, mapeou, desde 1º de janeiro de 2019 a 06 de novembro de 2020, 49 manifestações ou declarações racistas de autoridades públicas, entre elas, o presidente da república, deputados federais e estaduais, vereadores e membros do judiciário. No total foram sete falas negando o racismo. O estudo destaca que “é discurso racista a negação/minimização da gravidade do racismo e/ou a utilização de doutrinas já superadas de negação do racismo, como mestiçagem ou democracia racial. Em um país onde há um genocídio contra o povo negro em curso, negar o racismo é de extrema gravidade”.
Influência do clima e meio ambiente na pandemia COVID-19

“Os primeiros estudos de clima, sazonalidade e influências ambientais no COVID19 produziram resultados inconsistentes e confusos. Para fornecer aos formuladores de políticas e ao público estimativas de risco COVID-19 significativas e viáveis com base no ambiente, a comunidade de pesquisa deve atender a padrões metodológicos e de comunicação robustos ”, afirmam os autores do artigo. “Por meio de pesquisa e comunicação ágil, mas cuidadosa, é possível encontrar um equilíbrio entre a pesquisa de resposta rápida que a crise do COVID-19 exige e a necessidade de revisão cuidadosa e comunicação dos resultados que podem informar a política”, conclui.
O Brasil diante de uma possível segunda onda de COVID-19
A epidemia pelo Sars-Cov-2 mostra sua capacidade de, rapidamente ampliar a transmissão e aumentar o número de casos com uma repetição do início de 2020, o que assombra as autoridades sanitárias europeias. “Nessa segunda onda nós temos uma taxa de mortalidade menor, por um lado, resultado da experiência dos profissionais da Saúde que aprenderam a lidar com os pacientes mais críticos e diminuíram a letalidade da doença e, por outro, o registro de maior número de casos entre os jovens, o que não ocorreu no começo da pandemia. Observando o que acontece na Europa, o Brasil tem uma nova chance de aprender com essa experiência e conter a expansão já elevada da transmissão da COVID-19.
Como reconhecer se a hortaliça está estragada ou só é feia?

A hortaliça começa a perder qualidade a partir da colheita por causa de diferentes processos metabólicos como perda de água, mudança de coloração e degradação de compostos químicos. Alguns processos são desejáveis, como o amadurecimento de frutos – por exemplo, o tomate – e outros processos são reversíveis, como as folhas parcialmente murchas de alface e rúcula, mas no geral o metabolismo das hortaliças trava uma batalha contra o tempo pela qualidade.
Aumento do calor dos rios árticos está derretendo o gelo marinho e aquecendo a atmosfera

O estudo publicado esta semana na Science Advances foi liderado pela Agência Japonesa de Ciência e Tecnologia Marinho-Terrestre, com autores contribuintes nos Estados Unidos, Emirados Árabes Unidos, Finlândia e Canadá. De acordo com a pesquisa, os principais rios árticos contribuem significativamente com mais calor para o Oceano Ártico do que em 1980. O calor do rio é responsável por até 10% da perda total de gelo do mar que ocorreu de 1980 a 2015 na região da plataforma ártica Oceano. Esse derretimento é equivalente a cerca de 120.000 milhas quadradas de gelo de 1 metro de espessura.
Confirmado La Niña, de moderado a forte, em 2020/2021; Veja os impactos estimados

O La Niña se desenvolveu e deve durar até o próximo ano, afetando as temperaturas, a precipitação e os padrões de tempestades em muitas partes do mundo, segundo a Organização Meteorológica Mundial (OMM). A declaração global de um evento La Niña é usada por governos para mobilizar o planejamento em setores sensíveis ao clima, como agricultura, saúde, recursos hídricos e gestão de desastres. A OMM está agora intensificando seu apoio e aconselhamento para agências humanitárias internacionais para tentar reduzir os impactos entre os mais vulneráveis em um momento em que as capacidades de enfrentamento são esticadas pela pandemia COVID-19.
Casas populares sustentáveis reduzem os gastos com a construção e com as despesas mensais dos proprietários

De acordo com levantamento realizado pela Associação Brasileira de Incorporadoras (Abrainc) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), o déficit de moradia no Brasil alcançou a marca de 7,78 milhões de unidades habitacionais, considerando dados de 2017. O estudo ainda aponta que no período de dez anos, entre 2007 e 2017, a escassez habitacional cresceu 7%, registrando um novo recorde. Estima-se que 90% do déficit habitacional no país seja quantitativo, ou seja, moradias em falta por motivos como habitação precária, coabitação familiar, muitas pessoas por metro quadrado ou alto custo de aluguel.