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Ondas de calor

O verão no hemisfério norte está marcado pelo clima extremo, ondas de calor letais e secas severas. E isto está cada vez mais frequente.
Até agora, no Brasil, não há qualquer ação para que as cidades se preparem para as emergências climáticas. Avisos não faltam.
Durante as ondas de calor, a informação pública dirigida às pessoas e aos prestadores de cuidados sociais é fundamental, especialmente para os cidadãos mais vulneráveis.
Ondas de calor na Europa estão ligadas às mudanças climáticas

As temperaturas superiores a 40ºC registradas na Europa Ocidental no início desta semana estão sendo atribuídas às mudanças climáticas, segundo avaliaram instituições especializadas em meteorologia, incluindo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), parte das Nações Unidas. No Reino Unido, onde foi registrado um recorde climático nesta terça-feira (19), um estudo recente mostrou que as chances de ver temperaturas maiores do que 40ºC podem ser até 10 vezes mais prováveis no clima atual do que sob um “clima natural não afetado pela influência humana”.
Mudança climática aumenta a disseminação de pragas e doenças nas safras

As pragas e doenças das colheitas na China aumentaram significativamente com as mudanças climáticas sendo um dos impulsionadores relevantes. Com base em um conjunto de dados exclusivo e não publicado, de 1970 a 2016, uma equipe internacional, incluindo o Instituto Potsdam para Pesquisa de Impacto Climático (PIK), comparou registros estatísticos de longo prazo sobre a ocorrência de pragas e doenças na China com potenciais fatores climáticos – como temperatura, precipitação, umidade – bem como fatores de práticas agrícolas, incluindo, por exemplo, aplicação de fertilizantes, irrigação, uso de pesticidas.
Aumento da temperatura do planeta ameaça à saúde humana global, artigo de Susana Puga Ribeiro

Os riscos à saúde como consequência do aumento da temperatura média do planeta acima dos 1.5°C sobre as temperaturas pré-industriais já são claramente reconhecidos pela comunidade científica (Atwoli et al. 2021). Os cientistas da saúde, das ciências ambientais e das ciências de produção reconhecem que a destruição generalizada da natureza, incluindo habitats e espécies, está corroendo a segurança hídrica e alimentar e aumentando a chance de pandemias (Duncan 2007; Marazziti et al. 2021; Ying and Weiping 2021; IPCC, 2021 Items C.2.1, D.2.2).
Mudança climática pode piorar a situação de fome no mundo

Mudança Climática – Mais de 300 milhões de pessoas devem sofrer com a insegurança alimentar até 2050, aponta estudo Novo relatório da Visão Mundial mostra como as mudanças climáticas afetam a produção de alimentos e o acesso das pessoas a nutrientes; entidade aponta que se negociações da COP26 fracassarem, crianças serão as mais afetadas Um
Calor extremo poderá afetar 1 bilhão de pessoas

Pelo menos 1 bilhão de pessoas serão afetadas pelo calor extremo se as temperaturas globais aumentarem 2ºC, alertaram os especialistas na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26). Se não formos capazes de evitar que o aquecimento do planeta exceda os 1,5ºC, o número de pessoas que serão expostas a estresse térmico extremo – uma combinação potencialmente fatal de calor e umidade – pode aumentar até 15 vezes, comparativamente aos dias de hoje.
Brasil aumentou emissões em plena pandemia

Desmatamento na Amazônia foi principal responsável pela elevação de 9,5% nos gases de efeito estufa verificada em 2020, indicam dados do Observatório do Clima. As emissões brasileiras de gases de efeito estufa em 2020 cresceram 9,5%, enquanto no mundo inteiro elas despencaram em quase 7% devido à pandemia de Covid-19.
Mudança climática afetará saúde humana nos trópicos

A mudança climática será amplificada nos dias mais quentes nas regiões tropicais, causando graves impactos à saúde humana, concluiu uma nova pesquisa da Universidade de St Andrews. O artigo, publicado na Nature Geoscience prevê que, nos trópicos, os dias quentes aquecerão substancialmente mais do que a média dos dias.
Expansão da energia eólica e solar é muito lenta para impedir a mudança climática

A produção de energia renovável está aumentando a cada ano. Mas depois de analisar as taxas de crescimento da energia eólica e solar em 60 países, pesquisadores da Chalmers University of Technology e da Lund University na Suécia e da Central European University em Viena, Áustria, concluíram que praticamente nenhum país está se movendo suficientemente rápido para evitar o aquecimento global de 1,5°C ou mesmo 2°C.