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O verão no hemisfério norte está marcado pelo clima extremo, ondas de calor letais e secas severas. E isto está cada vez mais frequente.
Até agora, no Brasil, não há qualquer ação para que as cidades se preparem para as emergências climáticas. Avisos não faltam.
Durante as ondas de calor, a informação pública dirigida às pessoas e aos prestadores de cuidados sociais é fundamental, especialmente para os cidadãos mais vulneráveis.
As temperaturas superiores a 40ºC registradas na Europa Ocidental no início desta semana estão sendo atribuídas às mudanças climáticas, segundo avaliaram instituições especializadas em meteorologia, incluindo a Organização Meteorológica Mundial (OMM), parte das Nações Unidas. No Reino Unido, onde foi registrado um recorde climático nesta terça-feira (19), um estudo recente mostrou que as chances de ver temperaturas maiores do que 40ºC podem ser até 10 vezes mais prováveis no clima atual do que sob um “clima natural não afetado pela influência humana”.
Pelo menos 1 bilhão de pessoas serão afetadas pelo calor extremo se as temperaturas globais aumentarem 2ºC, alertaram os especialistas na Conferência das Nações Unidas sobre as Alterações Climáticas (COP26). Se não formos capazes de evitar que o aquecimento do planeta exceda os 1,5ºC, o número de pessoas que serão expostas a estresse térmico extremo – uma combinação potencialmente fatal de calor e umidade – pode aumentar até 15 vezes, comparativamente aos dias de hoje.
A mudança climática será amplificada nos dias mais quentes nas regiões tropicais, causando graves impactos à saúde humana, concluiu uma nova pesquisa da Universidade de St Andrews. O artigo, publicado na Nature Geoscience prevê que, nos trópicos, os dias quentes aquecerão substancialmente mais do que a média dos dias.
Os recifes de coral em todo o mundo estão sob o implacável estresse do aquecimento causado pelas mudanças climáticas e outras pressões locais, como a pesca excessiva, o desenvolvimento costeiro insustentável e o declínio da qualidade da água. A perda irrevogável dos recifes de coral seria catastrófica.
Os níveis de gelo ártico registrados nos últimos dois anos atingiram níveis recordes, enquanto por década – em média desde 1979 a 2020 – caíram quase 13%, mostra um novo e vasto relatório sobre o oceano em todo o mundo. Publicado no Journal of Operational Oceanography , o relatório anual ‘Copernicus Ocean State Report‘, baseia-se em análises de mais de 120 especialistas científicos de mais de 30 instituições europeias.
Desde a Revolução Industrial e Energética, que teve início no final do século XVIII, as gerações passadas, no longo prazo, tiveram sucesso em promover a transição demográfica (redução das taxas de mortalidade, aumento da esperança de vida e redução das taxas de natalidade), promover a transição urbana (passagem de uma economia rural e agrária para uma economia urbano-industrial e de serviços) e melhorar os níveis de consumo e bem-estar da população mundial.
O último relatório do IPCC mostra claramente que se não reduzirmos drasticamente nossas emissões, iremos para temperaturas que a Terra não via há milhões de anos, resume Stuecker. “Além disso, podemos agora afirmar com certeza que todo o aquecimento global ocorrido desde meados do século 19 se deve à atividade humana.
A organização político-social dos países sempre teve como cerne o elo entre a pessoa humana, a sociedade, a natureza e os fatores ambientais, refletindo-se, portanto, no Direito. Sendo certo que a consciência, dentro da cultura ocidental, veio a ocorrer, apenas, com certa força, partir dos anos 60, quanto a importância da natureza e sua conexão de interesse com a pessoa humana. Assim sendo, dada a importância, o meio ambiente – e o direito sobre ele – ganhou espaço constitucional, sendo declarado como um direito fundamental. Apesar da constitucionalização do direito ambiental, a consciência e a ações humanas, em face do meio ambiente, não correspondem a sua importância.
Relatório divulgado pelo IPCC aponta que o país poderá sofrer diferentes impactos regionais, com secas mais longas na Amazônia e no Nordeste e tempestades mais intensas no Centro-Sul. Se não forem limitadas as emissões de gases de efeito estufa (GEE) nos próximos anos, o aquecimento global , que pode atingir ou exceder 1,5 ºC até 2040, deverá causar o aumento generalizado da temperatura em todo o Brasil, além de diferentes impactos regionais.