Na Rota da Serra Verde Imperial, Nova Friburgo conhecida como a “Suíça Brasileira” é o segundo maior produtor de flores do Brasil
Famosa pelo clima ameno e agradável, pela hospitalidade dos seus moradores e pelas incríveis belezas naturais, a cidade oferece atrações para todos os gostos.
Nova Friburgo: Uma visita é pouco para conhecer todos os encantos da cidade, apelidada como a Suíça Brasileira.
Famosa pelo clima ameno e agradável, pela hospitalidade dos seus moradores e pelas incríveis belezas naturais, a cidade oferece atrações para todos os gostos.
Nova Friburgo, a Capital Nacional da Lingerie, é destino exclusivo para compras de peças íntimas. Em plena mata Atlântica, os passeios e atividades que levam a cachoeiras, riachos, mirantes naturais e reservas ambientais.
A gastronomia diversificada e as outras opções, que vão muito além dos conjuntos de algodão, renda ou lycra. Não há dúvidas de que circular pelo bairro de Olaria e pela Ponte da Saudade em busca de peças de qualidade é programa obrigatório, imperdível também os queijos de cabra, biscoitos amanteigados, chocolates caseiros e artesanato de bom gosto.
Nova Friburgo é o segundo maior produtor de flores do Brasil, tornou-se conhecida como “A Suíça Brasileira”. Por estar protegida pela encosta da serra, a cidade tem um clima frio e seco. Sua temperatura amena durante quase todo o ano, atrai muitos turistas que buscam o ar puro das montanhas.
Por possuir paisagens pitorescas e lugares bucólicos, Nova Friburgo tem uma forte tendência ao turismo, especialmente alguns de seus municípios como Lumiar e São Pedro do Serra, que são famosos por suas belezas naturais.
Inclua no roteiro ainda um dia – ou dias – nas vilas de Lumiar e São Pedro da Serra. Além da natureza intacta e propícia ao ecoturismo, os visitantes são brindados com o charme rústico das pousadas, lojas e restaurantes.
A 30 quilômetros de Nova Friburgo estão dois dos mais agradáveis e tranquilos recantos da região. Escondidas no meio das montanhas. Separadas por apenas cinco quilômetros, Lumiar e São Pedro se complementam.
O teleférico, a Pedra do Cão Sentado e a Praça Getúlio Vargas, são os locais mais visitados.
Nova Friburgo é ideal também para a prática de esportes radicais, cavalgadas, caminhadas, turismo rural ou agradáveis banhos de cachoeira. Como fica fácil perceber, aqui tem de tudo para fazer você voltar sempre.
Com toda esta natureza exuberante e um privilegiado relevo, a cidade também atrai amantes de esportes radicais como: rafting, passeio de bicicleta, passeio 4×4 onde é possível aprender a história da região e detalhes da fauna e flora da reserva.
Visite a serra e não deixe de conhecer a aconchegante Nova Friburgo, você vai se surpreender!
Municípios limítrofes: Cachoeiras de Macacu, Silva Jardim, Casimiro de Abreu, Macaé, Trajano de Morais, Bom Jardim, Duas Barras, Sumidouro e Teresópolis.
Distritos
1° Distrito: Nova Friburgo
2° Distrito: Riograndina
3° Distrito: Campo do Coelho
4° Distrito: Amparo
5° Distrito: Lumiar
6° Distrito: Conselheiro Paulino
7° Distrito: São Pedro da Serra
8° Distrito: Muri/Mury
População total: 182.082
*Dados do Censo IBGE de 2010
Distância e Acesso às Principais Cidades
Belo Horizonte, MG: 492 km
Bom Jardim: 25 km
Casimiro de Abreu: 66 km (via Serra-Mar)
Macaé: 220 km
Rio de Janeiro: 136 km
São Paulo, SP: 564 km
Economia
Principais atividades econômicas: Turismo, indústria de moda íntima, flores de corte, olericultura, caprino cultura e indústria (têxteis, vestuário, metalúrgicas, etc).
Clima
Temperatura: Clima tropical de altitude. Temperatura amena no Verão e fria no Inverno, com as quatro estações bem definidas.
Principais pontos turísticos
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Cachoeiras e rios dos Distritos de Lumiar e São Pedro da Serra
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Catedral de São João Batista, construção de 1869, ligeiramente inclinada – localizada na Praça Dermeval Barbosa Moreira, no centro da cidade;
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Colégio Anchieta;
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Chocolateria Suíça;
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Igreja de Santo Antônio, na Praça do Suspiro, no Centro;
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Praça das Colônias, no Suspiro;
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Jardins do Nova Friburgo Country Clube;
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Museu do Colonizador;
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Museu do Mel;
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Parque do Cão Sentado, em Conselheiro Paulino;
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Pedra Riscada, localizada na RJ 142, Estrada Serramar
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Pedras de Três Picos, em Salinas;
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Plantação de flores de corte em Vargem Alta;
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Praça Getúlio Vargas, centro geodésico do Estado do Rio de Janeiro;
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Queijaria Escola, Conquista;
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Sítio do Nêgo, RJ 130, Estrada Friburgo-Teresópolis
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Teleférico, no Centro da cidade
A colonização do território dos municípios de Nova Friburgo e Cantagalo data do reinado de D. João VI, que autorizou, em 1818, a vinda de 100 famílias do Cantão de Friburgo (Suíça) para a região. Os colonos se instalaram na área da Fazenda do Morro Queimado, no Distrito de Cantagalo, localidade de clima e características naturais idênticas às de seu país de origem. Nomeado inspetor da povoação recém-formada, o monsenhor Pedro Machado de Miranda Malheiros criou a sede da colônia, denominada Nova Friburgo.
O povoado foi elevado à categoria de vila, em 1820, desmembrado da antiga Vila de Cantagalo, com sede na povoação de Morro Queimado. Após a Independência do Brasil (1822), o Governo Imperial enviou o major George Antônio Scheffer à Alemanha para contratar a vinda de imigrantes para as colônias de Leopoldina e Frankenthal, estabelecidas na Bahia, desde 1816, às margens dos rios Caravelas e Viçosa. Por motivos ignorados, as 80 famílias de colonos foram enviadas a Nova Friburgo, onde chegaram, em 1824, encabeçados pelo pastor Frederico.
Em 1831, chegou ao final o sistema de administração especial da colônia e a responsabilidade pela sua gestão transferiu-se à competência da Câmara da Vila. Em 1836, a região prosperava com a criação de pequenos animais e a agricultura de subsistência (hortaliças, milho, batata e toucinho, entre outros produtos), comercializados regularmente nas feiras de domingo, em Porto das Caixas e Santa Anna. Ao longo dos anos, os antigos alojamentos dos colonos foram sendo reformados e transformados em hospedarias para os viajantes que afluíam à região.
Estava se iniciando uma tradição de hospitalidade e turismo. Mais tarde, com a chegada de imigrantes italianos, portugueses e sírios, acentuou-se o progresso da localidade que, em 1890, foi elevada à categoria de cidade. A partir de então, a cidade progrediu com a implantação de indústrias e afluência de turistas atraídos pelas belezas naturais da zona montanhosa e do clima privilegiado (seco e propício para a boa saúde). Os colégios Freese e Anchieta atraíram um grande número de jovens de diversos estados que, com os turistas movimentavam a vida social da cidade, no final do século XIX. E também impulsionada pelo desenvolvimento das fazendas de café, em Cantagalo, Nova Friburgo prosperou como importante núcleo urbano.
A partir de 1910, a cidade – que até então devia seu progresso ao desenvolvimento da lavoura e ao seu clima seco ideal para uma cidade de veraneio – viu chegar Julius Arp, Maximilian Falck e William Peacock Denis que se tornaram pioneiros da era industrial friburguense. As primeiras indústrias de imigrantes alemães instalaram-se no município, em 1912, originando um novo processo de desenvolvimento, paralelo à produção cafeeira na região serrana.
A grande tradição no turismo de Nova Friburgo foi citada em 1860, pelo Barão J. J. Von Tschudi. Em viagem de inspeção às condições da colônia suíça, Tschudi considerou a hospedaria de Gustav Lauenroth um sinônimo de boa hospedagem e amável acolhida que, aliadas às boas características climáticas, atraíam grande número de veranistas desejosos de fugir ao calor da metrópole (Rio de Janeiro). Pouco a pouco, surgiram novos alojamentos, hotéis de trânsito ou mais luxuosos, e pousadas (a cidade chegou a possuir mais de 4.000 leitos), além de cinemas, restaurantes e um variado comércio.
Fonte: Guia do Turismo Brasil, Iphan e ABIH-RJ
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