• Home
  • Câmara de Cultura
  • Saúde e Bem Estar
  • Passeios Culturais e Turísticos
  • Mostra de Cinema de Mangaratiba
  • Revista Cidadania&Meio Ambiente
  • Revista Guia Cultural & Turístico
  • Desenvolvimento Humano/Cidadania
  • Meio Ambiente
  • Cultura
  • Educação
  • Livro Vidas e Saberes
  • CONTATO
Câmara de Cultura
  • Artigo
  • Cidadania
  • Comércio
  • Cultura
  • Entretenimento
  • Entrevista
  • Gastronomia
  • História
  • Matéria
  • Notícia
  • Pesquisa
  • Saúde e Bem Estar
  • Sem categoria
  • Turismo

ONU quer combater a superexploração dos oceanos para assegurar a segurança alimentar.

2012/11/02   admin

Pesca no golfo do Maine, EUA. Foto da National Geographic Society.

O relator da ONU sobre o Direito à Alimentação, Olivier de Schutter, lançou nesta terça-feira um apelo para combater a superexploração dos oceanos e assim evitar que a segurança alimentar de muitos países dependentes da pesca seja colocada seriamente em risco.

“Sem uma ação rápida para proteger os mares de práticas insustentáveis, os pescadores já não poderão desempenhar o seu papel fundamental na garantia do direito à alimentação para milhões de pessoas”, alertou Olivier de Schutter em um relatório divulgado nesta terça-feira.

Este relatório aponta para a responsabilidade das frotas industriais na superexploração dos oceanos e solicita o apoio aos pescadores artesanais, com o objetivo de combater os excessos e garantir o acesso aos alimentos para as populações locais.

“Os navios industriais podem parecer uma opção econômica, mas apenas porque as frotas recebem grandes subsídios enquanto externaliza os custos da sobrepesca e da degradação dos recursos”, disse o especialista.

De acordo com o relatório, o consumo de peixe representa 15% da proteína animal consumida em todo o mundo. Em países de baixa renda, esse percentual é ainda maior (20%), chegando a 23% na Ásia e 50% na África Ocidental.

Em pelo menos 30 países, um terço da proteína animal vem da pesca.

Além disso, a pesca é o meio de vida de 12 milhões de pequenos pescadores, especialmente nos países em desenvolvimento.

No entanto, os recursos haliêuticos enfrentam ameaças múltiplas: a sobrepesca (repovoamento sem segurança), arrastões que prejudicam o fundo do mar, rejeição maciça de peixes mortos, pesca ilegal (10 a 28 milhões de toneladas), acidificação e poluição de todos os tipos.

Globalização

A capacidade da frota mundial, pelo menos duas vezes maior do que deveria ser para permitir o repovoamento, explica em parte esta situação.

Além da superexploração dos recursos, a globalização do comércio no setor da pesca fortalece as ameaças à segurança alimentar em alguns países.

Hoje, cerca de 40% da pesca mundial é vendida internacionalmente. A comparar com o arroz (5%) e trigo (20%).

Mas a demanda internacional poderia privar as pessoas locais desses recursos alimentares, sem que beneficie realmente da venda da pesca, preocupa-se o relator.

A União Europeia, Japão, Estados Unidos, Rússia, mas também China e Coréia do Sul têm frotas comerciais que operam em águas distantes de seu território.

Diante desses fatos perturbadores, Olivier de Schutter propõe diversos caminhos.

Ele recomenda a revisão de licenças de pesca para barcos grandes fora de sua zona econômica e reforçar o controle. Criar áreas exclusivas para os pescadores artesanais (como no lago Tonle Sap, no Camboja), envolver as comunidades locais nas políticas de pesca e apoiar a criação de cooperativas de pescadores.

O relatório registra os esforços em algumas frentes: a redução de subsídios para navios-fábrica e a criação de áreas marinhas protegidas. Mas ele também aponta para as dificuldades em parar a pesca ilegal, devido à má governança de certos estados costeiros e da falta de envolvimento dos países que recebem a pesca.

“Até agora, o decréscimo na oferta de produtos do mar per capita atingiu apenas a África subsaariana, mas pode salvar os países e territórios do Pacífico”, avisa.

Matéria de Céline Serrat, da AFP, no Yahoo Notícias. Publicado no Portal EcoDebate, 01/11/2012.

 

Posted in: Notícia   Tags: água, consumo & consumismo, ecossistemas marinhos, pesca mundial, proteína animal, segurança alimentar
  • Busca

  • Mais Recentes

    • Cachoeiras de Macacu, a cidade para os amantes dos esportes radicais como o trekking, montanhismo e do turismo ecológico

    • Paty do Alferes, é conhecida por sua rica produção agrícola, especialmente o tomate, sendo o maior produtor do estado e o terceiro do Brasil.

    • Quatis com sua Beleza Natural, é um lugar de natureza exuberante

O conteúdo da Câmara de Cultura é “Copyleft”, podendo ser copiado, reproduzido e/ou distribuído, desde que seja dado crédito à fonte primária da informação
Powered by WordPress and MasterTemplate