Itapemirim faz parte da Rota da Costa e da Imigração, a proximidade entre o mar e a montanha é a menor
Itapemirim ocupa a região do baixo Rio Itapemirim, que com seu afluente o rio Muqui do Norte, tem importância decisiva na vida sócio econômica da região. A mais antiga referência sobre povoamento desta cidade, quando foi construída a primeira fazenda.
A região progrediu com o surgimento de novas fazendas, a concessão de sesmarias e a legalização das propriedades, no período final do século XVIII e no início do século XIX. Toda vida econômica da cidade baseava-se na cultura da cana de açúcar e na produção de açúcar e aguardente. Nesta época, havia nove engenhos de açúcar desde a foz do Rio Itapemirim até as cachoeiras onde hoje fica localizada a cidade de Cachoeiro de Itapemirim. Os nove engenhos eram: Aguapé, barra Seca, Areia, Boa Vista, Cutia, Paineiras, Poço grande e São Gregório da Ribeira.
A importância da região deve-se aos seguintes fatores: grandes propriedades agrícolas produtoras de cana-de-açúcar e posição estratégica da Vila de Itapemirim, que além de servir de porto escoadouro da produção, situava-se no encontro entre a chamada Estrada Geral. Esta estrada unia pelas praias, os estados de Vitória e Rio de Janeiro.
A proximidade entre o mar e a montanha é a principal característica de Itapemirim, e seu grande trunfo turístico. A cidade faz parte da “Rota da Costa e da Imigração”, um roteiro composto ainda por outros seis municípios: Anchieta, Alfredo Chaves, Iconha, Piúma, Marataízes e Presidente Kennedy.
A natureza de Itapemirim esparrama-se pelo litoral e pelas montanhas repletas de granito, o que colaborou por transformar a cidade em um destino cobiçado por turistas dos mais variados estilos.
A cidade é um dos raros recantos do sul, onde a proximidade entre o mar e a montanha é menor. O calor das areias das praias de Itaipava, Itaóca e Ilha dos Franceses contrastam com o clima ameno do Frade e a Freira, às margens da BR-101. A exuberante natureza transformou-se no ponto alto dos esportes de aventura como: o voo livre, rapel e trilhas.
Nas alturas, as atrações ficam por conta das atividades de aventura, como rapel, trekking e voo livre, praticados no entorno do morro “O Frade e a Freira”, um dos cartões-postais do Espírito Santo.
No Frade e a Freira ou no Monte Aghá, de frente para o mar, a vista panorâmica nos remete às longas distancias presenteadas pelo nascer do sol ou da lua. A lagoa Guannandy, mais conhecida como lagoa do Gomes, tem seu potencial turístico crescente cada vez maior. Turistas de todo o estado, vem desfrutar de uma imensidão de água doce deste lugar.
Já no “nível do mar”, aproveite para passear de barco e mergulhar na Ilha dos Franceses. Na praia de Itaoca, frequentada por famílias e pescadores, o mar calmo e os ventos atraem também os adeptos do iatismo. Estique até à praia de Itaipava, uma enseada com ancoradouro natural.
A economia local gira em torno da cana-de-açúcar e da produção de leite, além da pesca de atum e do dourado – garantia de excelentes e frescos pratos regionais, como a moqueca capixaba. O artesanato também faz bonito, com trabalhos em sementes, fibra de coco e conchas.
Fonte: Guia do Turismo Brasil e Férias Brasil.