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Desde 1970, quando do primeiro DIA DA TERRA, há mais de meio século diversos setores, pesquisadores, cientistas e lideranças tanto públicas quanto da sociedade civil organizada, em nível mundial, vem alertando e clamando para o fato de que não podemos continuar nesta saga destruidora, os custos desta insanidade serão altíssimos e recairão tanto sobre a atual geração quanto e principalmente das futuras gerações.
A hortaliça começa a perder qualidade a partir da colheita por causa de diferentes processos metabólicos como perda de água, mudança de coloração e degradação de compostos químicos. Alguns processos são desejáveis, como o amadurecimento de frutos – por exemplo, o tomate – e outros processos são reversíveis, como as folhas parcialmente murchas de alface e rúcula, mas no geral o metabolismo das hortaliças trava uma batalha contra o tempo pela qualidade.
Leite, ovo, soja, trigo, amendoim, castanhas, peixes e frutos do mar respondem pelos alimentos mais responsáveis por reações alérgicas. No entanto, vários outros alimentos ocupam paulatinamente maior espaço na lista dos alérgenos, caso das sementes (destaque para o gergelim) e algumas frutas. Paralelamente, a gravidade das reações e o tempo para a remissão da doença parecem ter aumentado e alimentos como amendoim e castanhas, tornaram-se mais preocupantes entre a população pediátrica nos últimos anos.
Estudos mostram que as empresas Basf, Bayer e Syngenta aproveitam da legislação permissiva para faturar alto vendendo pesticidas altamente perigosos que já foram banidos na Europa.Além de ser o maior consumidor de agrotóxico no mundo, estudos mostram que a legislação permissiva torna o Brasil o pote de ouro das principais companhias agroquímicas do planeta. Dois trabalhos publicados no último ano revelaram que as multinacionais Bayer, Basf e Syngenta encontram no Brasil um dos seus principais mercados, já que conseguem colocar nas prateleiras produtos proibidos de serem comercializados até mesmo na União Europeia (UE), onde ficam suas sedes.
Ou questionamos e encontramos um outro modelo de desenvolvimento ou continuaremos no modelo colonial de exportação de produtos primários O governo (este e os anteriores) sempre demonstra permanente submissão aos interesses do agronegócio de exportação, principalmente os pecuaristas e sojicultores que, aliados aos grandes grupos econômicos e financeiros, apenas percebem os ativos ambientais como recursos
Para Fernando Carneiro, da Fiocruz, deixar o registro de novos produtos a cargo de Ministério da Agricultura, como prevê projeto de lei, representa perigo para a população brasileira Cerca de 30% dos alimentos no país já estão fora do padrão de segurança Pesticidas podem diminuir QI das crianças e provocar vários tipos de câncer Riscos
Testes toxicológicos realizados pelo Laboratório de Resíduos de Pesticidas (LRP) do Instituto Biológico de São Paulo, a pedido da organização não governamental Greenpeace, mostraram que 60% dos alimentos que a população de São Paulo e Brasília come diariamente contém resíduos de agrotóxicos. Em 36% das amostras, havia ainda alguma irregularidade, como presença de agrotóxicos
Prezadas(os) Leitoras(es) da revista Cidadania & Meio Ambiente Informamos que a edição nº 57, já está disponível para download. A revista Cidadania & Meio Ambiente, ISSN 2177-630X, foi conceituada como um veículo de comunicação para atuar como uma ferramenta de incentivo ao conhecimento e à reflexão, através de matérias, artigos de opinião, artigos técnicos e
CASSAL et. al. (2014) concluem sua reflexão assegurando que no Brasil, os casos de intoxicação por agrotóxicos apresentam grande subnotificação e descentralização de informações, decorrentes de fatores diversos, como dificuldade de acesso dos agricultores às unidades de saúde, inexistência de centros de saúde em regiões produtoras importantes, dificuldade de diagnóstico e de relacionar os problemas
A utilização de agrotóxicos levanta uma série de preocupações ambientais. Mais de 98% dos insecticidas pulverizados e 95% de herbicidas chegam a espécies/vítimas diferentes daquelas às quais inicialmente se destinam e pretendem, incluindo espécies não-alvo, como a água, o ar e o solo. A dispersão de agrotóxicos ocorre quando em suspensão no ar como partículas,